A polêmica ordenação de mulheres na Convenção Batista do Sul, e outras notícias internacionais

A polêmica ordenação de mulheres na Convenção Batista do Sul, e outras notícias internacionais

A polêmica sobre ordenação de mulheres na Convenção Batista do Sul continua:

A polêmica sobre a ordenação de mulheres na Convenção Batista do Sul (SBC) americana tem sido um tema recorrente ao longo dos anos. Em 1964, Addie Davis se tornou a primeira mulher ordenada por uma congregação filiada à SBC, gerando controvérsias. Em 1984, a SBC aprovou uma resolução afirmando a exclusão das mulheres do papel de liderança pastoral, com base em interpretações bíblicas. Essa posição foi reforçada em 2000 com a revisão da Fé e Mensagem Batista, uma confissão de fé da denominação. Recentemente, em 2023, a SBC determinou que igrejas afiliadas não podem nomear ou empregar mulheres como pastoras, resultando na exclusão de igrejas que desafiam essa norma. A rejeição às mulheres pastoras na SBC é fundamentada em uma interpretação da Bíblia que associa a transgressão de Eva à exclusão permanente das mulheres do pastorado. Essa postura tem sido questionada à luz do declínio da SBC e das implicações teológicas e sociais da exclusão das mulheres do ministério pastoral. (Fonte: Baptist News)


Disputa entre Trump e Mike Pense sobre voto evangélico norte-americano:

Os batistas do sul estão considerando suas opções nas eleições primárias do Partido Republicano, com alguns apoiando Donald Trump e outros avaliando candidatos alternativos, como Ron DeSantis. Embora haja alguma divisão em relação aos candidatos preferidos, espera-se que a maioria dos batistas do sul continue apoiando um candidato republicano, como tem sido o padrão nas eleições anteriores, enfatizando questões como oposição ao aborto e defesa dos valores cristãos. Entretanto, a denominação enfrenta conflitos internos e escândalos, além de um declínio no número de membros. Pastores lidam com a pressão de membros que desejam maior ou menor envolvimento político nas pregações. (Fonte: Akron Legal News)

O ex-vice-presidente Mike Pence é visto como um possível candidato presidencial pelo Partido Republicano em 2024. Ele tem o apoio dos conservadores, especialmente entre os evangélicos, devido às políticas populares do governo Trump. Pence está se posicionando como um verdadeiro conservador e criticando o aumento da dívida nacional. Está focando também  em eventos  da campanha em Iowa para impulsionar sua candidatura. (Fonte: Christian Headlines)

O apoio dos evangélicos a Donald Trump pode ser atribuído a uma combinação de fatores. Isso inclui alinhamento de políticas, como a oposição ao aborto e a nomeação de juízes conservadores para a Suprema Corte. A defesa de Trump para uma liberdade religiosa e a sua oposição às políticas do Partido Democrata também atraíram os evangélicos. O engajamento ativo de Trump com líderes religiosos e a construção de relacionamentos também influenciaram seu apoio. É importante destacar que nem todos os evangélicos apoiaram Trump, mas esses fatores explicam parte do apoio significativo que ele obteve dessa comunidade nas eleições de 2016 e 2020. (Fonte: Finacial Times)

O debate em Washington envolve o cristianismo evangélico e sua relação com a política. Enquanto o presidente Joe Biden busca uma política externa baseada em ideais democráticos, ele recebeu o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, apesar das preocupações sobre sua perseguição aos muçulmanos. Paralelamente, conservadores evangélicos, incluindo Donald Trump, reuniram-se em uma conferência em Washington. Embora Trump não se encaixe nos ideais cristãos evangélicos, ele obteve vitórias políticas importantes para eles, especialmente nas nomeações de juízes da Suprema Corte. A questão em debate entre os evangélicos é se o acordo com Trump valeu a pena e se eles devem renovar essa parceria na próxima eleição presidencial republicana. (Fonte: Politico)


As viagens missionárias feitas por jovens cristãos:

Algumas viagens missionárias de curto prazo realizadas por jovens cristãos americanos podem ter se tornado um rito de passagem em algumas denominações protestantes. Essas viagens têm como objetivo combinar serviço humanitário, projetos de desenvolvimento e fé, proporcionando aos participantes uma oportunidade de crescimento espiritual e aventura. No entanto, há uma falta de conhecimento dos missionários sobre as pessoas e os lugares que visitam, levantando preocupações sobre a abordagem e a eficácia dessas missões. As críticas apontam que essas missões podem ser culturalmente insensíveis e não abordam questões estruturais de pobreza e desigualdade. Urge a necessidade de uma compreensão mais ampla das questões de pobreza e injustiça social, em vez de apenas enfatizar a transformação espiritual individual. Embora algumas organizações estejam buscando melhorar a abordagem das viagens missionárias, ainda há desafios a serem enfrentados para garantir uma experiência mais significativa e impactante. (Fonte: The Conversation)