Abençoar armas aprofunda estigma contra evangélicos

A unção das armas feitas pelo referido pastor só confirma que existe uma parte de pessoas que se autodenominam evangélicas, mas que aparentam ter mais vínculos com interesses pouco evangélicos.

Abençoar essas armas seria o mesmo que abençoar as pessoas que crucificaram Jesus.

A gente sabe que essas armas vão ser usadas para promover a violência, inclusive crimes, e nenhuma liderança religiosa que se preze faria um absurdo desses.

O gesto desse pastor aprofunda uma certa visão distorcida do que representa ser evangélico. Isso é um contra-testemunho e é também um gesto que reforça o estigma o preconceito contra as comunidades evangélicas.

A gente só pode repudiar esse gesto e dizer que essa pessoa não representa o Deus dos cristãos. Ele parece estar a serviço de grupos que não têm relação nenhum com igrejas e, sim, com a indústria das armas.