Campanha 'Um Brasil e um só povo' busca reduzir rejeição entre evangélicos ao governo Lula, e outras notícias nacionais
Campanha 'Um Brasil e um só povo' busca reduzir rejeição entre evangélicos ao governo Lula:
O governo Lula lançou uma campanha publicitária, intitulada "Um Brasil e um só povo", com o objetivo de reduzir a rejeição entre o público evangélico. A campanha, veiculada em rede nacional na televisão, rádio e redes sociais, apresenta personagens dando "glórias a Deus" por programas sociais do governo, acompanhados por uma música gospel. O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, destacou a necessidade de dialogar com o segmento que não votou em Lula nas eleições de 2022. A iniciativa busca combater a polarização e a intolerância, visando especialmente o público que considera a gestão de Lula como "regular". A estratégia se alinha com o reconhecimento de Lula de dificuldades em acessar o público mais conservador, especialmente o evangélico. (O Globo)
PT busca reconquistar evangélicos com foco em programas sociais e gestos do presidente Lula:
PT planeja estratégias para se aproximar dos evangélicos visando as próximas eleições, após enfrentar dificuldades nesse segmento. O partido pretende retomar programas sociais como forma de atrair esse eleitorado e planeja gestos do presidente Lula em direção às igrejas. Apesar da reprovação de 38% entre os evangélicos, a estratégia envolve mostrar que o PT é responsável por políticas que impactam positivamente as famílias, como aumento real do salário mínimo e aposentadorias. A abordagem inclui diálogo direto com líderes religiosos e gestos pontuais, evitando temas polêmicos e destacando ações governamentais benéficas. (Folha)
Lula ataca Bolsonaro e defende sua fé durante evento:
Durante a inauguração de um contorno rodoviário na BR-101 em Serra (ES) nesta sexta-feira (15), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elevou os ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), focando especialmente nas críticas à relação de Bolsonaro com os evangélicos. Lula acusou Bolsonaro de usar a fé dos evangélicos para disseminar mentiras durante as eleições, como a falsa alegação de que o PT fecharia igrejas. O ex-presidente ressaltou sua própria crença em Deus e enfatizou que apenas a divindade poderia explicar sua ascensão à presidência, destacando sua origem humilde e a superação de adversidades. Esses comentários foram feitos em meio a críticas mais amplas a Bolsonaro, incluindo a acusação de dividir famílias e disseminar ódio no país. (Folha)
Artistas lamentam a morte do cantor cristão Pedro Henrique após mal súbito em culto:
Artistas da cena gospel expressaram pesar nas redes sociais pela morte do cantor Pedro Henrique, de 30 anos. O músico passou mal durante um show em um culto de adoração em Feira de Santana, Bahia, na noite de quarta-feira (13). A notícia gerou comoção entre a comunidade gospel, que lamentou a perda do artista. (G1)
Debate sobre cropped e #lookdoculto divide opiniões:
O debate sobre se mulheres cristãs podem ou não usar cropped está acalorado na internet, dividindo opiniões entre considerar a peça comportada ou demoníaca. Vídeos e postagens com a hashtag #lookdoculto, mostrando mulheres evangélicas compartilhando suas escolhas de moda para ir à igreja, somam milhões de visualizações nas redes sociais. A moda evangélica passou por uma revolução nos últimos dez anos, impulsionada por influenciadoras digitais que, através de seus perfis, apresentam coleções, dicas de moda e cupons de desconto para um público que busca conciliar estilo com os princípios de modéstia da doutrina evangélica. O mercado da moda evangélica cresceu significativamente, refletindo a diversidade desse segmento no Brasil, estimado em cerca de 30% da população. (Folha)
Jornal francês repercute crescimento das igrejas evangélicas no Brasil:
O estudo recente do Ipea revelando um aumento de 228% no número de igrejas evangélicas no Brasil nos últimos 25 anos repercutiu no jornal francês Le Monde, onde publicou uma reportagem sobre a crescente onda protestante no país. A matéria destaca o contexto histórico da presença católica no Brasil, menciona o crescimento de templos, como o Templo de Salomão da Igreja Universal, e ressalta a relação entre as igrejas evangélicas, política e escândalos envolvendo líderes religiosos. O papel do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal, é enfatizado, e a reportagem conclui que a trajetória da onda evangélica no Brasil permanece incerta, mesmo após a eleição de Jair Bolsonaro. (UOL)