Cristãos filipinos reconhecem o colonialismo em suas igrejas, e outras notícias internacionais

Cristãos filipinos reconhecem o colonialismo em suas igrejas, e outras notícias internacionais
Um missionário na Filipinas em 1935.

Cristãos filipinos descobrem o colonialismo em suas igrejas e procuram preservar a identidade cultural filipina:

O colonialismo trouxe o evangelicalismo para as Filipinas e as igrejas agora estão desvendando esses dois. As Filipinas possuem uma população cristã significativa, sendo majoritariamente católica (80%) e com uma parcela menor de evangélicos (3%). Essa grande presença cristã é resultado de 300 anos de domínio espanhol seguido por um período de colonização americana. O evangelicalismo americano exerce uma influência significativa na igreja filipina, desde a adoção de práticas litúrgicas e materiais americanos até a influência na teologia e cultura. No entanto, alguns líderes cristãos filipinos expressam a necessidade de contextualizar a fé, preservar a identidade cultural filipina e avaliar criticamente as influências americanas. Eles buscam desenvolver um tipo de evangelicalismo próprio, adaptado à cultura local, e enfatizam a importância de basear-se nas Escrituras e buscar a orientação do Espírito Santo na liderança da igreja. (Fonte: Christiany Today)


As eleições primárias dos Estados Unidos: Trump segue buscando maior apoio de evangélicos e Chris Christie critica ex-presidente:

O candidato presidencial republicano Chris Christie afirmou que sua mensagem anti-Trump está ressoando com os eleitores, apesar da recepção hostil durante uma conferência evangélica. Christie, que já apoiou Trump, agora o critica e está em terceiro lugar nas pesquisas no estado americano New Hampshire. Na conferência anual da Faith & Freedom Coalition, organização religiosa, foi vaiado ao dizer que Trump “nos decepcionou” e defendeu a importância de responsabilizar-se por suas ações. Christie também criticou Trump por enfrentar desafios na justiça americana e questionou como isso beneficia o povo americano. (Fonte: Politico)

O ex-presidente Donald Trump está determinado a conquistar o voto evangélico em 2024, destacando sua posição sobre o aborto como um dos principais motivos para ser considerado o candidato certo. Durante um discurso no evento cristão Faith & Freedom Coalition, ele enfatizou sua nomeação de juízes conservadores para a Suprema Corte como um marco de sua presidência e se descreveu como um defensor firme da direita cristã. Trump afirmou que nenhum presidente lutou tanto pelos cristãos como ele e pediu união contra aqueles que considera incendiários, ateus, globalistas e marxistas. (Fonte: Alternet)


Pesquisa mostra quem são os apoiadores mais fervorosos de Donald Trump:

Uma pesquisa recente indica que os apoiadores mais fervorosos de Donald Trump entre os cristãos são predominantemente pentecostais e carismáticos. Esses grupos têm crescido rapidamente e exercem influência política, como evidenciado pela presença de televangelistas e líderes pentecostais na Casa Branca de Trump. O pentecostalismo e o movimento carismático têm raízes nos reavivamentos do século XX, como o da Rua Azusa, e enfatizam práticas sobrenaturais, como o falar em línguas e profecias. Esses movimentos estão mudando a natureza do evangelicalismo nos Estados Unidos, com muitos autoproclamados “nascidos de novo”, aqueles que se convertem a religião, adorando em congregações carismáticas ou pentecostais. (Fonte: PRRI)


Mudanças na Convenção Batista do Sul vão além da proibição ordenação de mulheres como pastoras:

Há tempos estão acontecendo mudanças na Convenção Batista do Sul, especialmente em relação à ordenação de mulheres como pastoras. O ex-presidente Jimmy Carter decidiu se afastar da Convenção devido a revisões no documento "Baptist Faith and Message" que se opunham à ordenação feminina. A organização passou de uma convenção de igrejas autônomas para uma denominação que define a ortodoxia doutrinária. Houve debates sobre a inclusão de congregações que ordenam mulheres, com diferentes opiniões entre líderes religiosos. A Convenção também enfrentou questões relacionadas a políticas contra o racismo, prevenção de abuso sexual e posturas progressistas sobre questões LGBTQ+. A autonomia congregacional tem sido uma característica dos batistas, mas a afiliação à Convenção não é garantida para qualquer igreja. (Fonte: Knox News)


Aliança Evangélica Mundial pede à ONU proteção maior para os refugiados ucranianos:

A Aliança Evangélica Mundial (WEA) fez um apelo ao Relator Especial da ONU para o tráfico humano, pedindo maior proteção às pessoas afetadas pela guerra russo-ucraniana. A crise na Ucrânia deixou muitas pessoas vulneráveis ao tráfico humano, e a Aliança destacou a necessidade de proteção a longo prazo para os ucranianos. Eles enfatizaram a importância de fornecer acesso a empregos, educação, assistência infantil e moradia, independentemente da decisão dos refugiados de retornar ao seu país. A organização também pediu atenção especial aos apátridas afetados pela guerra, como os ciganos e os sinti. A declaração foi feita durante a 53ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, onde o Relator Especial apresentou um relatório sobre o tráfico humano. O Conselho de Direitos Humanos é responsável por avaliar direitos humanos em todo o mundo e emitir recomendações aos Estados, embora sua capacidade de fazer cumprir suas decisões seja limitada. (Fonte: CNE News)


Suprema Corte americana decide a favor do trabalhador impedido de ter descanso religioso aos domingos:

A Suprema Corte americana decidiu a favor de um trabalhador evangélico que foi negado o direito de folgar aos domingos para aproveitar seu dia de descanso religioso. A decisão pode ter implicações significativas para o ambiente de trabalho nos Estados Unidos. O caso envolve Gerald Groff, um ex-funcionário dos correios que enfrentou conflitos de horário quando a empresa começou a entregar pacotes da Amazon aos domingos. A decisão pode ter impacto em situações futuras envolvendo conflitos entre religião e regras do local de trabalho. (Fonte: USA Today)