Desaprovação do trabalho de Lula entre os evangélicos cresce e chega a 62%, e outras notícias nacionais

Desaprovação do trabalho de Lula entre os evangélicos cresce e chega a 62%, e outras notícias nacionais
Créditos: ANDRÉ RIBEIRO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Desaprovação do trabalho de Lula entre os evangélicos cresce e chega a 62%:

A pesquisa da Quaest indica que a desaprovação do trabalho de Luiz Inácio Lula da Silva entre os evangélicos é de 62%, enquanto a aprovação é de 35%. Essa desaprovação cresceu desde outubro de 2023, atribuída em parte à fala de Lula sobre o conflito entre Israel e o Hamas. Além disso, a avaliação negativa do governo Lula entre os evangélicos aumentou para 48%, e apenas 36% acreditam que o governo se preocupa com pessoas como eles. (G1)


O peso dos evangélicos e da economia na queda da avaliação de Lula:

Uma pesquisa da Genial/Quaest revela uma queda na popularidade do governo e do presidente Lula, especialmente entre os evangélicos, devido à deterioração das expectativas econômicas. A rejeição ao governo é maior entre os evangélicos, atingindo 62%. Apesar do crescimento econômico de 2,9% no ano passado, acima das estimativas do mercado financeiro, 38% dos entrevistados, incluindo evangélicos, acreditam que a economia piorou nos últimos doze meses. Esses fatores contribuem para a divisão no país e para a insatisfação com o governo. (Veja)


Alckmin recebe ultimato de deputado evangélico, que cobra gesto de Lula:

O deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP), da Assembleia de Deus, pediu uma reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) após uma pesquisa indicar queda na aprovação dos evangélicos ao governo Lula. Na reunião, Cezinha expressou insatisfação com as críticas de Lula a Israel e pediu um gesto de reconhecimento aos evangélicos brasileiros. Alckmin concordou em abordar o assunto com Lula, reconhecendo a importância do apoio dos evangélicos. (CNN)


Pastor Anderson Silva diz se arrepender do ataque a Lula e o apoio a Bolsonaro:

O pastor Anderson Silva, que antes apoiava Jair Bolsonaro, agora expressou arrependimento por seu apoio ao ex-presidente e criticou tanto Bolsonaro quanto Lula. Ele fez uma polêmica oração pedindo a Deus para "arrebentar a mandíbula" de Lula, mas posteriormente se retratou. (UOL)


'Café com Deus Pai': por que livro se tornou fenômeno de vendas no Brasil

O livro "Café com Deus Pai", escrito pelo pastor Junior Rostirola, obteve um grande sucesso editorial no Brasil, vendendo mais de 1 milhão de cópias desde sua primeira edição em 2021. Sua linguagem acessível, a divisão em trechos diários e a associação com o café contribuíram para sua popularidade. Além disso, a divulgação por influenciadores digitais ampliou seu alcance para diversos públicos. O autor, pastor evangélico, é fundador da igreja Reviver em Itajaí (SC) e também apresenta um podcast com o mesmo nome. Apesar de ter sido criticado por sua inclinação política e por ter admitido ter votado em Bolsonaro, ele esclareceu que não se considera bolsonarista. (BOL)


Michelle Bolsonaro de olho na presidência do Brasil:

Michelle, esposa de Bolsonaro, está emergindo como uma figura política proeminente, destacando-se por suas habilidades de liderança e discurso teocrático durante um evento em São Paulo. Ela propõe um estado teocrático e pode entrar na política ativa em breve, começando pelas eleições municipais de outubro. (El Pais)


O avanço do sionismo cristão:

Na manifestação pró-Bolsonaro, a presença de bandeiras de Israel revela o crescimento do apoio pró-Israel entre os cristãos conservadores brasileiros, principalmente os evangélicos. Essa tendência reflete uma interpretação bíblica que associa a salvação e o fim dos tempos ao destino do povo judeu e enfatiza o apoio a políticas expansionistas israelenses. Esse fenômeno, conhecido como sionismo cristão, é influenciado pela política externa de Israel e pela crescente influência dos evangélicos norte-americanos no Brasil. (Folha de São Paulo)


Movimento Negro Evangélico lança projeto educacional sobre equidade racial:

O Movimento Negro Evangélico do Brasil lançou a Escola de Justiça Racial, visando capacitar a comunidade evangélica sobre a luta pela equidade racial, oferecendo cursos presenciais no Rio de Janeiro e Recife, além de uma versão online. (Folha de São Paulo)


Postagem engana ao ligar Assembleia de Deus a pastor e frase racistas:

Charles Fox Parham foi um pastor e líder religioso norte-americano, conhecido por seu papel na promoção do movimento pentecostal no início do século XX. Ele fundou o movimento Fé Apostólica, que influenciou diversos grupos pentecostais. Parham também teve influência na disseminação de ensinamentos sobre o batismo no Espírito Santo e o falar em línguas. No entanto, não foi o fundador das Assembleias de Deus nos Estados Unidos ou no Brasil, como frequentemente é afirmado erroneamente. Além disso, Parham é lembrado por seus posicionamentos racistas e pela exclusão de pessoas negras em suas atividades religiosas. (Estadão)


Os evangélicos e a nova ética do trabalho:

O segmento evangélico tem se mostrado uma fonte significativa de rejeição ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os movimentos evangélicos promovem uma mentalidade de empreendedorismo e trabalho por conta própria, em contraste com o tradicional trabalhismo. Isso tem consequências econômicas e políticas, levando os evangélicos a assumir valores conservadores, não apenas em questões sociais, mas também em política econômica. Esse impacto é profundo e não pode ser revertido apenas com gestos políticos superficiais. As esquerdas brasileiras têm dificuldade em compreender essa mudança de mentalidade e seus desdobramentos políticos e econômicos. (Estadão)