Deus é vento. Como assim?
Esta coluna aponta assuntos relevantes e atuais do universo evangélico brasileiro e mundial, que podem ser aprofundados pela mídia secular ou religiosa.
Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados.
Atos dos Apóstolos 2:1-2
“O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito"
João 3:8
Uma excelente entrevista feita por Davi Bastos e Marcos Bontempo para o site da Ultimato com o professor do Seminário Teológico Asbury Craig Keener é uma pequena aula sobre avivamentos. Keener, que estará em São Paulo de 20 a 22 de julho na Conferência “Mulheres e as Escrituras: resgatando a visão bíblica”, da CBE International – é um respeitado teólogo e dá aulas no seminário que fica em frente à Universidade Asbury, que espantou o mundo no começo do ano com notícias sobre um culto que nunca terminava. Centenas de pessoas fluíam para o auditório da universidade para cantar e orar e falavam sobre uma emoção indescritível diante de uma manifestação mística que atribuíam à presença do Espírito Santo de Deus.
Para os curiosos sobre de que se trata um “avivamento”, o teólogo compartilha suas impressões, dizendo que o fenômeno de Asbury se encaixa nas definições bíblicas de um “derramamento” espiritual, fala sobre as diferenças sobre o natural e o sobrenatural, o ordinário e o extraordinário. Fala dos desafios logísticos enfrentados quando milhares de pessoas começaram a chegar ao local, atraídos por notícias na mídia. Descreve ter presenciado pessoas falando sobre corações feridos que foram curados, e conta sobre movimentos parecidos ocorridos no passado. “A maioria começou entre os humildes ou os quebrantados, como os mineiros no Avivamento Galês ou os estudantes nigerianos após o sofrimento da Guerra de Biafra”, ensina Keener.
Para curiosos, neófitos e os avançados nas coisas do Evangelho.
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