Influência de religião no mandato é admitida por mais deputados, mostra pesquisa, e outras notícias nacionais

Influência de religião no mandato é admitida por mais deputados, mostra pesquisa, e outras notícias nacionais
Parlamentares evangélicos em oração. Créditos: Saulo Cruz/Agência Câmara/VEJA

Influência de religião no mandato é admitida por mais deputados, mostra pesquisa

Nove em cada dez deputados federais são cristãos, e suas crenças vêm se esparramando pela atividade parlamentar mesmo na esquerda, grupo que até pouquíssimo tempo atrás se dizia mais imune à influência religiosa no dia a dia do Congresso. É o que indica uma pesquisa da Genial/Quaest feita entre abril e maio com 183 (35%) dos 513 representantes da Câmara. Entre os que professam uma fé, 67% afirmam que ela influencia seu trabalho em Brasília, enquanto 23% negam a hipótese e 9% dizem que depende do tema. Esses números representam um salto significativo em relação a levantamentos anteriores. A identidade evangélica aumenta as chances de o deputado admitir que a crença intervém no expediente. (Folha de São Paulo)


Com tom político, Marcha para Jesus em SP tem presença de pré-candidatos e recado de Lula por carta

A 32ª edição da Marcha para Jesus, realizada dia 30 de maio em São Paulo, foi marcada pelo tom político. O maior evento evangélico do país contou com a presença de pré-candidatos, como o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), que pretende disputar a reeleição em outubro, e de outros detentores de mandato, como o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu, mas, em novo aceno ao segmento, enviou uma carta na qual afirmou que o evento tem “dimensão extraordinária” e que a igreja tem papel “vital” nos compromissos de seu governo. Ele foi representado pelo ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, que no ano passado foi vaiado ( O Globo)


Editoras de livros religiosos formam subsetor com maior crescimento no setor editorial em 2023:

Em 2023, o subsetor de livros religiosos no Brasil cresceu 4,5% nas vendas, destacando-se entre outros tipos de editoras. O preço médio dos livros religiosos aumentou 8,7%, e as livrarias físicas foram o principal canal de vendas, com crescimento também em sites e marketplaces. Editoras investiram em edições diferenciadas e e-commerce, com a Thomas Nelson Brasil se destacando por um grande aumento nas vendas. No total, foram produzidos 5.109 títulos e vendidos 52,4 milhões de exemplares. (Publishnews)


Boulos busca igrejas evangélicas independentes para tentar furar bolha bolsonarista:

Guilherme Boulos (PSOL) está se aproximando do eleitorado evangélico, focando em igrejas pentecostais independentes em comunidades. Ele visita líderes religiosos semanalmente e reuniu 100 pastores em abril. Segundo pesquisas recentes, evangélicos preferem Nunes, enquanto Boulos é mais popular entre católicos, ateus e outras religiões. Além das visitas, Boulos participa de entrevistas e podcasts voltados para evangélicos e destaca sua relação familiar nas redes sociais. (CNN Brasil)


Pré-candidatos a prefeito apostam em Marchas para Jesus nas capitais para atrair eleitorado evangélico:

A pouco mais de dois meses da campanha eleitoral, pré-candidatos participam de eventos religiosos, especialmente Marchas para Jesus, para se aproximar dos evangélicos. No Rio, Cláudio Castro (PL) e Alexandre Ramagem (PL) estiveram com o pastor Silas Malafaia. Em São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ricardo Nunes (MDB) são esperados na maior marcha do país. Lula (PT), que criou o Dia Nacional da Marcha para Jesus, enviou representantes. Outros pré-candidatos, como Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB), também buscam apoio em comunidades religiosas. (O Globo)


Evangélicos usam estratégia de unir segmento:

Algumas denominações evangélicas têm feito a Marcha para Jesus no Rio de Janeiro de uma estratégia para fortalecer sua união e influência política no país. Enquanto alguns líderes preferem focar em derrotar a esquerda nas eleições, outros, como o pastor Silas Malafaia, utilizam o evento para fazer críticas políticas, mantendo conexões com o bolsonarismo. (O Dia)


Cristãos escravizados que teriam ajudado a escrever a Bíblia e espalhar o Evangelho

Em God’s Ghostwriters: Enslaved Christians and the Making of the Bible ("Ghostwriters de Deus: Cristãos Escravizados e a Criação da Bíblia", em tradução livre), a historiadora Candida Moss afirma que pessoas escravizadas ajudaram os discípulos de Jesus a redigir os textos bíblicos e a espalhar o Evangelho pelo Império Romano. (BBC Brasil)


'Nem se metam com putarias': Bíblia freestyle traduz texto com gírias

A "Bíblia Freestyle", criada pelo pastor Ariovaldo Júnior em 2011, é uma adaptação contemporânea dos textos bíblicos que utiliza gírias, palavrões e analogias modernas para tornar os ensinamentos religiosos mais acessíveis às gerações atuais. A iniciativa busca traduzir a linguagem arcaica da Bíblia para termos mais compreensíveis e relevantes, apesar das críticas pela falta de fidelidade aos textos originais. A abordagem informal tem atraído especialmente os jovens, apesar de controvérsias sobre o uso de expressões vulgares e a possível diluição da profundidade espiritual dos ensinamentos bíblicos. (Uol)