Em nome da Mãe, da Filha e do Espírito Santo

Em nome da Mãe, da Filha e do Espírito Santo
Participantes da conferência intitulada “Mulheres Líderes: Rumo a um Futuro Mais Brilhante”, para marcar o Dia Internacional da Mulher de 2024, 6 de março de 2024. (AP Photo /Gregorio Bórgia)

Um grupo de mulheres feministas católicas ligadas ao Vaticano quer mudar a oração mais famosa ensinada por Jesus a seus discípulos. Seguindo uma corrente teológica que também é defendida por teólogas evangélicas, elas querem que Deus seja tratado como mulher e que a prece seja concluída com: “Em nome da mãe, da filha e do Espírito Santo”.

“É muito importante que a Igreja Católica se envolva nesta questão, não apenas internamente, mas também externamente, dada a contribuição que dá na esfera da educação e da saúde”, disse Chiara Porro, embaixadora da Austrália junto ao Vaticano. Atualmente, segundo Porro, o número de embaixadoras no Vaticano subiu para 40: “Viemos de muitas áreas diferentes do mundo. Apoiamos uns aos outros, compartilhamos ideias, fazemos articulações”, disse. De acordo com informações do portal Religion News Service, Chiara afirmou que o papa Francisco apoia a tendência.

Para apurar: quem são essas embaixadoras que estão promovendo a agenda feminista no Vaticano e quais as diferenças de pensamento entre essa corrente e as teólogas evangélicas feministas? Quem são as principais teólogas feministas brasileiras e como as lideranças evangélicas históricas e pentecostais avaliam esse movimento?

*Os textos publicados pelo Observatório Evangélico trazem a opinião e análise dos autores e não refletem, necessariamente, a visão dos demais curadores ou da equipe do site.


Marília de Camargo César nasceu em São Paulo, é casada e tem duas filhas. Jornalista, trabalhou nos principais jornais de economia e negócios do Brasil. É também autora de livros que provocam reflexão nas lideranças evangélicas. Suas obras mais conhecidas são Feridos em nome de Deus, Marina — a vida por uma causa e Entre a cruz e o arco-íris.