Evangélicos estão entre os que mais compartilham conteúdo falso sobre vacinas no Brasil, e outras notícias nacionais

Evangélicos estão entre os que mais compartilham conteúdo falso sobre vacinas no Brasil, e outras notícias nacionais

Evangélicos estão entre os que mais compartilham conteúdo falso sobre vacinas no Brasil:

O estudo da Universidade de Brasília (UnB) identificou que os evangélicos, especialmente os evangélicos entre 35 e 44 anos com níveis de instrução até o ensino médio e pertencentes às classes de renda mais baixa (D e E), estão mais propensos a compartilhar conteúdo falso sobre vacinas no Brasil. O estudo revela que 11,3% dos entrevistados compartilhariam pelo menos uma notícia falsa sobre vacinas, e 3,7% compartilhariam cinco das seis notícias falsas apresentadas. Essas conclusões destacam a importância de se abordar especificamente a desinformação sobre vacinas entre os evangélicos e a necessidade de campanhas educativas direcionadas a esse grupo. (Bereia)


Pesquisador Bruno Paes Manso fala sobre a complexa relação entre evangelicalismo e crime no RJ:

Na entrevista à BBC, o pesquisador Bruno Paes Manso destaca a complexa relação entre o evangelicalismo e o crime no Rio de Janeiro, observando a evolução de traficantes que se declaram evangélicos. Ele menciona como a interpretação individual da Bíblia no protestantismo contribui para esse fenômeno, e como o discurso da guerra espiritual tem justificado a violência, causando constrangimento em muitos evangélicos. Além disso, Paes Manso discute o impacto do bolsonarismo na religiosidade evangélica, que frequentemente entra em conflito com a mensagem pacifista de Jesus Cristo no Novo Testamento, destacando as tensões resultantes desse contexto. (BBC)

O jornalista Bruno Paes Manso, autor do livro "A Fé e o Fuzil", explora como as igrejas evangélicas têm crescido nas periferias, impactando a vida de muitas pessoas, inclusive aquelas envolvidas no crime. A conversão religiosa proporciona uma nova perspectiva baseada na fé, perdão e autoestima para ex-criminosos. No entanto, essa fé também é usada como uma justificação para autoridades e conflitos, muitas vezes se alinhando com discursos de extrema-direita e uma mentalidade de guerra espiritual. Isso é evidenciado por casos como o Complexo de Israel no Rio de Janeiro, onde um traficante pastor alegou ter um chamado divino para expandir seu poder. A relação entre religião e crime se tornou complexa à medida que o crime se tornou mais profissional e financeiramente lucrativo, levando a uma confusão de valores na sociedade brasileira contemporânea. (Pública)


Damares prega em BH e diz que evangélicas precisam aprender sobre sororidade:

A senadora Damares Alves, pastora e representante do Partido Republicanos do Distrito Federal, participou do Congresso 5.000 Mulheres na Igreja Batista Getsêmani, em Belo Horizonte. Durante o evento, Damares discursou sobre a importância da "sororidade", especialmente entre as mulheres evangélicas de direita, enfatizando a necessidade de apoio mútuo em diversas esferas, inclusive na política e na igreja. Aproximadamente 3.000 mulheres estavam presentes. Após sua fala, a senadora teve agenda em São Joaquim de Bicas e Divinópolis, Minas Gerais, onde se reuniu com líderes políticos e evangélicos, incluindo um encontro privado com o prefeito Gleidson Azevedo (Novo) e o deputado estadual Eduardo Azevedo (PL). (O Tempo)


Inteligência artificial cresce na prática religiosa:

Na Coreia do Sul, a interseção entre religião e tecnologia está se tornando mais evidente com o crescimento de serviços de igreja online que fazem uso de inteligência artificial (IA). Empresas como a Awake desenvolveram chatbots baseados no ChatGPT para fornecer orientação espiritual e já acumularam milhares de usuários. Além disso, as igrejas sul-coreanas estão adotando plataformas de bíblia em áudio alimentadas por IA, como a Biblely, que produzem versões de áudio com vozes de pastores usando tecnologia generativa de IA. Isso ilustra a maneira como a IA está sendo incorporada na prática religiosa e na prestação de serviços religiosos online. (EXAME)


Planalto não colheu dividendos de PEC tributária de evangélicos:

Uma proposta de emenda à Constituição que ampliaria benefícios tributários para igrejas, incluindo a isenção de impostos na compra de bens e serviços relacionados às atividades das instituições religiosas, foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara com o apoio de políticos de diferentes espectros ideológicos, incluindo governistas e da esquerda. No entanto, o Palácio do Planalto não aproveitou a oportunidade de fortalecer sua relação com o eleitorado evangélico por meio desse apoio, deixando de colher dividendos políticos relevantes. (Metrópoles)