Gilberto Carvalho e sua militância contra os inimigos do progresso

Gilberto Carvalho e sua militância contra os inimigos do progresso

Matéria do Congresso em Foco nos mostra que o secretário nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho, acredita que a esquerda e a Igreja Católica, da qual é membro, se distanciaram da população mais carente, deixando o caminho aberto para os evangélicos e para uma direita com “uma militância ferrenha que se expressa de maneira absurda nas redes sociais e que faz a cabeça dos pobres”.  

Em debate promovido em Brasília pela Comissão Justiça e Paz, da Igreja Católica, no dia 5/11, “ele procurou mostrar que a governabilidade não pode se apoiar apenas na composição com a maioria conservadora do Congresso Nacional. Fazer concessões, argumentou, é insuficiente porque “eles não nos aceitam”. “No primeiro momento que eles puderem, eles vão nos derrubar, porque a nossa lógica vai contra a lógica deles”, acrescentou. E concluiu: “Só tem um jeito de dar governabilidade — investir na conscientização e na participação popular”. 

Para apurar: quem são o “eles” na fala de Carvalho? Que outros ministros ou expoentes da esquerda, próximos do presidente Lula, veem os evangélicos como um inimigo a ser combatido? E por que essa visão tem tudo para ser, politicamente, mal-sucedida? 

*Os textos publicados pelo Observatório Evangélico trazem a opinião e análise dos autores e não refletem, necessariamente, a visão dos demais curadores ou da equipe do site.


Marília de Camargo César nasceu em São Paulo, é casada e tem duas filhas. Jornalista, é editora-assistente de projetos especiais do Valor Econômico, maior jornal de economia e negócios do Brasil. É também autora de livros que provocam reflexão nas lideranças evangélicas. Suas obras mais conhecidas são Feridos em nome de Deus, Marina — a vida por uma causa e Entre a cruz e o arco-íris.