Grupo de pastores evangélicos pode escolher o próximo presidente americano, e outras notícias internacionais

Grupo de pastores evangélicos pode escolher o próximo presidente americano, e outras notícias internacionais
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos.

Grupo de pastores evangélicos pode escolher o próximo presidente americano:

Um grupo de pastores de Iowa, representado pela organização sem fins lucrativos Faith Wins, está avaliando discretamente os potenciais candidatos presidenciais republicanos para as eleições de 2024. Esses pastores têm se reunido com vários candidatos, incluindo Donald Trump, Ron DeSantis, Mike Pence e outros, para avaliar suas posições políticas à luz de uma "visão de mundo bíblica". As reuniões privadas envolvem perguntas sobre fé, práticas religiosas diárias, além de questões políticas, como o aborto e o casamento gay. Os pastores veem seu papel como um "espaço seguro" para os candidatos aprenderem a se comunicar com os eleitores evangélicos. No entanto, eles afirmam que não endossarão explicitamente nenhum candidato, embora destaquem os atributos que consideram alinhados com seus valores. Eles argumentam que a ampla gama de candidatos republicanos oferece boas opções para os eleitores que consideram uma "visão de mundo bíblica" ao fazer sua escolha. (Fonte: Deseret)

Livro narra jornada religiosa de mulheres e acolhimento religioso a partir da Internet:

Livro Desobedient Woman, de Sarah Stankorb, narra a experiência da autora em sua jornada religiosa e demonstra como, ao longo dela, foram as mulheres que desempenham os papéis cruciais no seu envolvimento com a fé. Livro explora as diferentes fases da relação de Sarah com a religião, desde uma educação presbiteriana e metodista até momentos de questionamento e dúvida. Autora destaca a importância das mulheres em sua vida, desde líderes religiosas até comunidades online lideradas por mulheres, onde compartilham histórias de trauma e desafios dentro de instituições religiosas. O relato enfatiza como essas mulheres, ao se unirem online e desafiarem normas, criaram um movimento de resistência e cura, fortalecendo a ideia de que a união e a empatia podem transcender barreiras religiosas e políticas. (Fonte: Elle)

Israel decide parar de emitir vistos para pastores:

O Ministério do Interior de Israel tomou uma decisão surpreendente de parar de emitir vistos de clérigos para organizações cristãs evangélicas sediadas no país. Essas organizações, que se concentram em ações de caridade e promoção da imigração, estão enfrentando dificuldades operacionais devido a essa mudança de política. O impacto é significativo, já que muitos funcionários não podem mais trabalhar, afetando as atividades dessas organizações. Não está claro por que o Ministério tomou essa decisão, gerando preocupações e especulações sobre suas motivações. Isso acontece em um contexto onde o governo israelense historicamente cultivou relações com líderes evangélicos, levantando ainda mais questionamentos sobre essa mudança. (Fonte: Haaretz)

Dois líderes evangélicos indiciados junto com Trump na Geórgia:

Dois líderes evangélicos foram indiciados por conspirarem com Donald Trump para reverter sua derrota nas eleições de 2020 na Geórgia. Jenna Ellis, advogada com ligações a organizações cristãs conservadoras, foi acusada de fazer falsas alegações de fraude eleitoral e promover esquemas eleitorais falsos. Stephen Cliffgard Lee, pastor da Living Word Lutheran Church e fundador do Peace Officer Ministries, é acusado de tentar influenciar a testemunha Ruby Freeman, uma pesquisadora que foi falsamente acusada por Trump de trazer uma mala cheia de votos falsos de Biden. Ellis, que já foi censurada por desonestidade, continua a promover alegações de fraude eleitoral. Ambos têm laços com diversos grupos evangélicos e cristãos. (Fonte: Baptist News)

Líderes evangélicos criticam a relação dos cristãos americanos com Trump:

Russell Moore e Adam Kinzinger, figuras proeminentes dentro do cristianismo protestante, compartilham a mesma crítica ao alinhamento dos evangélicos brancos com Donald Trump e suas políticas sectárias, percebendo isso como uma ameaça à nação e à democracia. Enquanto Kinzinger, um ex-deputado republicano e cristão protestante, enfrentou condenação de membros conservadores de sua família por sua oposição a Trump, Moore, como ex-alto funcionário da Convenção Batista do Sul e atual editor-chefe da Christianity Today, perdeu a credibilidade entre os líderes evangélicos por suas críticas a Trump, à tolerância ao nacionalismo branco e à crise de abuso sexual. Ambos apontam para uma interconexão complexa entre raça, política e religião, argumentando que valores sociais conservadores frequentemente divergem dos ensinamentos centrais do cristianismo, sendo explorados por agendas políticas. Isso sugere que a narrativa política "pró-vida" dos evangélicos brancos, por exemplo, pode estar mais relacionada à obtenção de votos do que à defesa genuína da vida. (Fonte: Forward Times)