Igrejas evangélicas adaptam festas juninas, e outras notícias nacionais

Igrejas evangélicas adaptam festas juninas, e outras notícias nacionais

Adaptação das festas juninas feita por igrejas evangélicas:

Igrejas evangélicas adaptam festa junina. A festa, tradicionalmente ligada à religiosidade católica e com elementos pagãos para os evangélicos, não é consensual entre os fiéis das igrejas protestantes. Algumas denominações evangélicas adaptaram a festa para o universo gospel, com programações que excluem elementos católicos e incluem música gospel. Outras igrejas optam por fazer retiros ou eventos alternativos durante o período das festas juninas. A diversidade de abordagens reflete a variedade de opiniões e posturas das comunidades evangélicas em relação a essa celebração. (Fonte: UOL)


Vereadora evangélica vai à Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ com o filho:

No domingo (25), ocorreu a 28ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ em Goiânia, onde a vereadora evangélica Aava Santiago esteve presente no evento com seu filho. Ao mesmo tempo, um projeto de lei na Assembleia Legislativa de Goiás propõe proibir a participação de crianças e adolescentes nesse tipo de evento. O autor do projeto, deputado Cairo Salim, alega que a temática da parada é adulta e pode impactar negativamente o desenvolvimento dos menores. A vereadora destacou que a parada não trata de sexo, mas sim de orientação de gênero e respeito à diversidade. Ela expressou preocupação com a homofobia e o preconceito, afirmando que deseja garantir um futuro com direitos assegurados para todas as pessoas. Aava também ressaltou que a fé não deve ser usada para promover ódio e intolerância, e mencionou que muitos jovens LGBTQIAPN+ têm origem em famílias evangélicas e foram maltratados, o que gera discriminação e crueldade. (Fonte: Jornal Opção)


Pesquisa mostra crescimento no apoio de evangélicos à Lula:

O apoio dos evangélicos ao governo Lula parece estar aumentando, de acordo com a última pesquisa Genial/Quaest divulgada em junho. A desaprovação entre os evangélicos caiu 4 pontos percentuais, enquanto a aprovação subiu 5 pontos. Esse aumento de popularidade também pode ser observado em outros estratos sociais, com a aprovação geral do governo subindo 5% e a rejeição recuando 2%. A melhora na economia tem sido citada como a principal justificativa para esse aumento, mas também há uma estratégia em curso. Esse movimento não indica um rompimento completo com o bolsonarismo, mas sim um recuo estratégico das lideranças evangélicas visando recuperar a sua base social e o capital político para as próximas eleições. (Fonte: Diplomatique)


Quem é Jorge Messias, o ministro evangélico cotado para vaga no STF?

Jorge Messias, o ministro evangélico cotado para vaga no STF e Advogado-Geral da União, está sendo considerado como um dos favoritos para ocupar a vaga no Supremo Tribunal Federal que abrirá em outubro com a aposentadoria da ministra Rosa Weber. Apesar dos apelos por uma escolha feminina, não há mulheres na lista de favoritos. Messias é visto como um candidato que preenche os requisitos desejados por Lula e tem a vantagem de ser evangélico. O presidente Lula valoriza a confiança como critério de escolha. Messias é considerado eficiente e discreto em seu trabalho. Ele ficou conhecido nacionalmente em 2016 devido a um vazamento de uma escuta telefônica da Lava Jato. (Fonte: O Imparcial)


Cassação dos direitos políticos de Bolsonaro pode impulsionar apoio evangélico ao governo:

A possível cassação dos direitos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro pode impulsionar uma parte dos evangélicos no Congresso a se aproximarem do governo do presidente Lula. Alguns evangélicos descontentes com o radicalismo bolsonarista estariam considerando essa mudança de apoio. No entanto, setores do PT são contrários a qualquer aproximação com as igrejas que apoiaram Bolsonaro. Para que essa aproximação ocorra, Lula precisaria superar a resistência de aliados mais à esquerda dentro do partido. (Fonte: Estadão)


Assembléia Legislativa de Santa Catarina instala Frente Parlamentar Evangélica:

Foi instalada a Frente Parlamentar Evangélica na Assembléia Legislativa de Santa Catarina, com o objetivo de proteger os valores cristãos e a família, e combater o ensino de ideologia de gênero, o aborto e a legalização das drogas. O evento foi conduzido pelo coordenador da frente, o deputado Jair Miotto (União Brasil), com a participação de lideranças religiosas e políticas. Segundo o deputado Matheus Cadorin (NOVO), a reunião do colegiado expressa a união do bem com a responsabilidade parlamentar. “Essa frente expressa muito bem isso. Ela junta esses interesses do bem cristão, junto com o poder que a Assembleia Legislativa tem de fazer o bem para a comunidade, então faz todo sentido a gente ter uma Frente Parlamentar específica para poder também elencar as necessidades dessas vontades cristãs (...)”, fala o deputado Cadorin sobre a Frente. (Fonte: Agência AL)


Mulheres evangélicas encontram escuta em Igrejas:

As mulheres evangélicas enfrentam múltiplas opressões e encontram nas igrejas evangélicas espaços de acolhimento. Elas são ouvidas na igreja, o que pode parecer, às vezes, contraditório por nem sempre serem escutadas por seus líderes religiosos. As últimas pesquisas mostram que o rosto dos evangélicos é uma mulher, preta, pobre e periférica. É importante ouvir as vozes e experiências das mulheres evangélicas para compreender melhor a construção social e religiosa dessas igrejas. Elas enfrentam desafios relacionados ao racismo estrutural, machismo no cotidiano e ao neoliberalismo, mas encontram na fé um refúgio e um lugar de empoderamento. (Fonte: Carta Capital)


Estudo mostra que no ano de 2019 foram abertos 17 templos evangélicos por dia:

Um estudo realizado pelo Centro de Estudos da Metrópole revelou que o crescimento das igrejas evangélicas no Brasil tem sido significativo. Entre 2000 e 2016, houve um aumento acelerado no número de igrejas, com a abertura de uma média de 17 novos templos por dia. Em 2019, o país registrou a existência de 109.560 igrejas evangélicas, sendo as pentecostais as mais numerosas. O estudo também aponta para um equilíbrio no mercado religioso em favor do segmento evangélico. Os estados com maior número de igrejas por habitante são Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Rondônia e São Paulo. O estudo “Surgimento, trajetória e expansão das Igrejas Evangélicas no território brasileiro ao longo do último século (1920-2019)” pode ser acessado em: https://centrodametropole.fflch.usp.br/sites/centrodametropole.fflch.usp.br/files/cem_na_midia_anexos/NT20.pdf. (Fonte: Agência Fapesp)


Juliano Spyer sugere cinco livros para compreender o universo evangélico no Brasil:

A convite da seção ‘Favoritos’ do jornal Nexo, o escritor e mestre em antropologia Juliano Spyer sugere cinco livros para compreender o universo evangélico no Brasil. Títulos escolhidos são: E a verdade vos libertará (Ricardo Alexandre, ed. Mundo Cristão, 2020); Entre a religião e o lulismo (Vinicius do Valle, ed. Recriar, 2019); Espelho ante espelho (Bruno Reinhardt, ed. Attar, 2015); Anjos de fuzil (Diogo Corrêa ed. Eduerj, 2023); e Nos bastidores do reino (Mário Justino, ed Geração Editorial, 1995).  (Fonte: Nexo)