Igrejas se envolvem menos do que poderiam com o social

A questão da assistência social das igrejas deveria ser multidisciplinar e sem a intenção de buscar holofotes. É um trabalho que tem que ser de formiguinha, de muita gente envolvida, com muitos recursos sendo aplicados apropriadamente.

Os exemplos que temos aqui são bem claros nisso: há um despreparo e um desprezo do governo em se envolver na assistência aos desamparados. E as igrejas se envolvem, mas muito pouco. A exemplo do próprio padre Júlio Lancelotti, ele é uma formiguinha enquanto a Igreja é um gigante que poderia fazer muito mais sobre isso. E é a mesma coisa na Igreja Batista, nas igreja evangélicas. Pouca gente se envolve e há uma multidão que fica esperando alguém se envolver. Fazemos pouco em relação àquilo que poderia ser feito e do número de pessoas que poderiam ser envolvidas.

Esse problema deve começar a ser resolvido pela conscientização da urgência desses dessas atividades e da atenção que se deve dar aos mais vulneráveis. Essa é, sem dúvida, uma das mudanças para se trabalhar nas igrejas.