Um novo rosto no movimento evangélico americano, e outras notícias internacionais
Nova face no movimento evangélico americano defende postura mais inclusiva das igrejas:
O novo rosto do movimento evangélico nos EUA, Walter Kim é um líder evangélico que nasceu em Nova York, filho de imigrantes coreanos. Após uma experiência pessoal de conversão religiosa durante a adolescência, se envolveu em ministérios cristãos e estudou na Universidade Harvard. Tornou-se pastor da Igreja Park Street em Boston e, em 2020, foi eleito presidente da Associação Nacional de Evangélicos dos Estados Unidos. Kim tem buscado fortalecer a unidade e revitalizar a comunidade evangélica, além de combater a politização do movimento. Ele defende uma postura mais inclusiva e aberta ao diálogo em uma sociedade pluralista. Tem enfatizado também a importância da justiça racial e social, da proteção ao meio ambiente e da solidariedade com os mais vulneráveis. Mas, sua liderança enfrenta desafios diante de grupos evangélicos politizados e do estereótipo de que todos os evangélicos são extremistas. Kim busca representar os evangélicos de maneira diversa, superando divisões e promovendo o amor e a compreensão entre as pessoas. (Fonte: Harvard Magazine)
A expulsão da igreja americana Saddleback da Convenção Batista do Sul:
A luta dos batistas do sul por lideranças femininas mostra o poder da direita insurgente. Um grupo de batistas ultraconservadores está ganhando poder dentro da denominação e buscando direcioná-la ainda mais à direita em questões de sexualidade e raça. Na convenção anual dos batistas do Sul, realizada em Nova Orleans, houve uma disputa sobre a liderança feminina na igreja, resultando na exclusão das mulheres de cargos de liderança. Essa mudança reflete as preocupações crescentes dos evangélicos em relação às mudanças normativas em torno de gênero e sexualidade nos Estados Unidos. (Fonte: The New York Times)
Rick Warren, pastor da Igreja Saddleback nos Estados Unidos, está no centro de uma controvérsia dentro da Convenção Batista do Sul em relação ao papel das mulheres na igreja. Saddleback, uma das maiores igrejas da Convenção, foi expulsa da convenção depois que Warren ordenou várias mulheres como pastoras, o que foi considerado contrário à declaração de fé da Convenção. Em resposta, Warren lançou um site e fez vídeos argumentando a favor da inclusão de mulheres pastoras e criticando a Convenção. Ele também apelou por uma reconsideração da decisão na reunião anual da Convenção. O debate levanta questões sobre a interpretação das escrituras, a autoridade dos líderes e a direção do evangelicalismo em relação à cultura e à política. (Fonte: The Washington Post)
A campanha de Mike Pence para ser o candidato presidencial do Partido Republicano e sua relação com Donald Trump:
Mike Pence, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, enfrenta desafios para obter a indicação presidencial republicana em 2024. Ele é conhecido, mas não é muito popular entre os eleitores evangélicos. Sua postura de criticar e defender Donald Trump ao mesmo tempo é difícil de sustentar. Além disso, seu apelo entre os evangélicos pode ser limitado, já que muitos deles não baseiam suas decisões de voto na moralidade pessoal. Pence também enfrenta dificuldades com os seguidores leais de Trump. Sua experiência política e histórico conservador podem não ser suficientes para superar o apelo de Trump e mudar a dinâmica da campanha. (Fonte: Roll Call)
Mike Pence, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, cria esperanças em cristãos após anunciar sua candidatura à indicação presidencial pelo Partido Republicano. Ele espera atrair os eleitores evangélicos, devido às suas fortes crenças conservadoras e religiosas. No entanto, Pence está atualmente atrás do ex-presidente Donald Trump e do governador da Flórida, Ron DeSantis, nas pesquisas estadunidenses. Alguns comentaristas políticos e pesquisadores descartaram a campanha de Pence. No entanto, o fundador do grupo político conservador Faith and Freedom Coalition, Ralph Reed, acredita que Pence pode ser um mensageiro eficaz para alcançar os eleitores religiosos. (Fonte: Christianity Today)
Nathaniel Manderson, escritor colaborador da revista americana Salon, destaca o ressurgimento de Donald Trump e seu apoio evangélico, criticando a hipocrisia dos líderes religiosos. Como uma proposta para derrubar o ex-presidente, enfatiza a importância dos democratas ouvirem a classe trabalhadora e valorizarem os mais necessitados para superar Trump e construir um futuro melhor. (Fonte: Salon)