Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro

Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro

A um mês do Natal, temos um bom ‘gancho’ para falar sobre as razões pelas quais várias igrejas evangélicas não comemoram a data, por julgarem se tratar de um feriado de origem pagã. Glutonaria, consumismo e bebedices são alguns dos pecados associados às orgias romanas celebradas no solstício de inverno, normalmente entre 22 e 25 de dezembro, para homenagear o deus persa Mitra, na data chamada de Natalis Solis Invicti ("nascimento do sol invencível"). 

Por conta dessa tradição considerada idólatra, que depois foi incorporada pelos próprios romanos ao calendário cristão, na Inglaterra puritana, celebrar o Natal era proibido entre 1644 e 1660. O comércio era obrigado a abrir no dia 25 de dezembro e as igrejas a fechar. Nas colônias da América, as proibições também aconteceram. Em Massachusetts, por exemplo, era ilegal comemorar o Natal entre 1659 e 1681.  

Para apurar: E no século XXI, no Brasil? Várias igrejas se recusam a comemorar a data. Vamos procurar esses exemplos e ouvir teólogos que nos ensinem um pouco sobre essa “guerra” contra o Natal? O que é mais importante, festejar o dia em que Jesus Cristo nasceu ou simplesmente o fato de ele ter nascido? 

*Os textos publicados pelo Observatório Evangélico trazem a opinião e análise dos autores e não refletem, necessariamente, a visão dos demais curadores ou da equipe do site.


Marília de Camargo César nasceu em São Paulo, é casada e tem duas filhas. Jornalista, é editora-assistente de projetos especiais do Valor Econômico, maior jornal de economia e negócios do Brasil. É também autora de livros que provocam reflexão nas lideranças evangélicas. Suas obras mais conhecidas são Feridos em nome de Deus, Marina — a vida por uma causa e Entre a cruz e o arco-íris.