10 anos das jornadas de junho e os evangélicos, e outras notícias nacionais
Os 10 anos das jornadas de junho e os evangélicos:
Em 2013, durante os protestos que ocorreram no Brasil, as igrejas evangélicas também vivenciaram uma jornada particular. Foi nesse contexto que surgiu a aliança entre o político Jair Bolsonaro e a maioria dos pastores evangélicos. Silas Malafaia, um dos líderes evangélicos, organizou um evento em favor da liberdade de expressão e da família tradicional. O evento contou com a presença de Bolsonaro, Marco Feliciano e outros políticos. Posteriormente, a ascensão de Bolsonaro à presidência em 2018 foi atribuída, em parte, ao clamor por mudanças e a uma expectativa de um nome conservador. A relação entre a esquerda e os evangélicos ficou abalada por questões como a perseguição às igrejas e a disseminação de fake news. A bancada evangélica se tornou uma das mais conservadoras da história. (Fonte: Folha de São Paulo)
A relação entre Lula e evangélicos e o apoio no governo:
Entre abril e junho, a aprovação do trabalho de Lula entre os evangélicos brasileiros aumentou de 39% para 44%, enquanto a desaprovação caiu de 55% para 51%. Entretanto, Lula não fez gestos significativos em direção a esse grupo desde que assumiu seu terceiro mandato. Mas, a pesquisa também mostrou um aumento geral na aprovação de Lula, de 51% para 56%, e uma diminuição na reprovação, de 42% para 40%, em todos os segmentos da sociedade. (Fonte: Metrópoles)
O pastor Ariovaldo Ramos, líder da Comunidade Cristã Renovada e fundador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito e conselheiro de Lula, acredita que o governo federal precisa fortalecer o diálogo com a comunidade evangélica. Ele destaca que o apoio dos evangélicos foi fundamental para a eleição do presidente e defende a inclusão de um representante evangélico no Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável. O pastor ressalta que o PT não é um partido progressista e que a maioria dos petistas ainda não compreendeu a importância da religião na sociedade. Ele explica que a figura centralizadora do pastor em algumas correntes evangélicas contribuiu para o fenômeno “bolsonarista” entre os evangélicos, mas acredita que muitos já começaram a perceber o engano e vê a possibilidade de adesão dos evangélicos a Lula. (Fonte: Jornal Opção)
Ministro evangélico de Lula e a força no STF:
Jorge Messias, o advogado-geral da União, está ganhando destaque como possível indicado para a vaga no STF que será aberta em outubro com a aposentadoria da ministra Rosa Weber. Embora houvesse apelos por critérios de gênero, a lista atual de favoritos não inclui mulheres. Outros cotados são o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente do TCU, Bruno Dantas, e os ministros do STJ Luís Felipe Salomão e Benedito Gonçalves. Messias é considerado jovem, leal e discreto no cargo, além de ser evangélico, o que poderia sinalizar para o eleitorado ligado a Bolsonaro. Mulheres como Carol Proner e Gisele Cittadino também são mencionadas. (Fonte: Folha de São Paulo)
O silêncio sobre o julgamento de Bolsonaro:
O apoio dos líderes evangélicos a Jair Bolsonaro está diminuindo antes do julgamento que pode torná-lo inelegível. Muitos líderes evangélicos, que antes apoiavam entusiasticamente Bolsonaro, não estão discutindo o assunto e não estão postando sobre ele nas redes sociais. Alguns pastores afirmam que ainda têm apreço por Bolsonaro, mas não há muito a fazer nesse momento. Além disso, há certo incômodo com o afastamento de Bolsonaro das atividades cristãs após sua derrota eleitoral. Há também uma cautela em se manifestar a favor de Bolsonaro neste momento, pois poderia prejudicá-lo. Marco Feliciano é um dos poucos líderes evangélicos que continua apoiando Bolsonaro. As manifestações mais intensas em prol de Bolsonaro provavelmente ocorrerão apenas após uma possível condenação. Silas Malafaia é uma exceção, criticando o Tribunal Superior Eleitoral e apoiando Bolsonaro de forma contundente. (Fonte: Amazonas Atual)
Ministro Flávio Dino aciona PF sobre discurso de ódio do pastor Anderson Silva
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou que irá acionar a Polícia Federal para investigar o pastor evangélico Anderson Silva por incitação à violência contra o presidente Lula. Em um podcast, o pastor fez declarações onde pedia para Deus "quebrar a mandíbula do Lula" e "matar seus inimigos". Dino criticou a postura do pastor e afirmou que os cristãos devem seguir a mensagem de Jesus Cristo. O pastor, por sua vez, respondeu dizendo que continuará orando para que todos sejam "nocauteados por Deus". O deputado Nikolas Ferreira também se manifestou, criticando o ministro por querer decidir o que é pecado ou não. (Fonte: O Dia)
Evento discutirá sobre a violência doméstica nos lares evangélicos:
O professor e desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região William Douglas alerta sobre a violência doméstica entre mulheres evangélicas. Um evento na Primeira Igreja Batista de Madureira, no Rio de Janeiro, que contará também com a presença do pastor Cláudio Duarte, discutirá o tema destacando a importância de os pastores agirem dentro de sua missão e informarem as vítimas sobre a rede de proteção jurídica. Enfatiza como a pandemia agravou a situação da violência doméstica no Brasil. A cada quatro horas, uma mulher é vítima desse tipo de violência. O evento também será transmitido online e haverá disponibilização de uma cartilha sobre capelania em violência doméstica. (Fonte: Comunhão)
Líderes evangélicos em série da HBO:
A série da HBO “The Righteous Gemstones” acompanha a família de um pastor evangélico e seus três filhos problemáticos enquanto assumem o império midiático religioso. Com humor ácido, a trama aborda os excessos e peculiaridades do televangelismo americano sem ridicularizar a fé. (Fonte: Veja)
Jovem viraliza com paródia sobre padrão de namoro evangélico:
Vivian Lindona, uma influenciadora, viralizou com uma paródia da música "Barbie Girl", intitulada "Crente Girl", que aborda o padrão de namoro evangélico. No vídeo, ela menciona que é uma "crente exigente" e que só vai se encontrar com alguém se for para um ambiente religioso. Vivian também compartilha vídeos mostrando seu longo cabelo e seu gosto por vestidos longos, características comuns entre as mulheres em igrejas tradicionais. Ela também expressa sua admiração pelas orquestras de igrejas, especialmente pelos instrumentos de sopro baixos, como a tuba. Seus vídeos têm ganhado popularidade entre os evangélicos nas redes sociais. (Fonte: Gospel Mais)