Malafaia ataca Moraes e Barroso em ato de Bolsonaro na Avenida Paulista, e outras notícias nacionais

Malafaia ataca Moraes e Barroso em ato de Bolsonaro na Avenida Paulista, e outras notícias nacionais

Malafaia ataca Moraes e Barroso em ato de Bolsonaro na Avenida Paulista

O pastor Silas Malafaia criticou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso durante o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (2) na Avenida Paulista, em São Paulo. Malafaia fez as declarações do carro de som em que Bolsonaro estava. O ex-presidente discursou depois e não mencionou os ministros, mas criticou as investigações sobre a tentativa de golpe de estado para mantê-lo no poder. O inquérito é relatado por Moraes. O pastor iniciou seu discurso dizendo que não iria atacar o STF, mas citou 16 vezes Moraes e 1 vez Barroso. (G1)


Michelle fala de injustiças contra Bolsonaro e chora em discurso na Paulista

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) abriu o ato deste domingo (25) em defesa de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, com uma oração coletiva. Ela chorou no início de sua fala e disse que não tinha como controlar a emoção. Michelle falou em sofrimento dos aliados de Bolsonaro e chamou a todos de "povo de bem". Disse ainda que o Brasil tem sido mal administrado, em um recado para a gestão do presidente Lula (PT), e que sua fé tem sido renovada diante do que chama de "injustiças" contra o seu marido. Ao fim da oração, Michelle pediu para que Deus salvasse a nação e fez menção a Israel: "Nos abençoamos, nos abençoamos Israel" (Folha de São Paulo)


Lideranças evangélicas elogiam fala de Lula e dizem que não há contradição em ser crente e criticar Israel:

Presidente Lula recebe elogios de líderes evangélicos como a pastora luterana Romi Bencke e o pastor Ariovaldo Ramos por sua fala crítica sobre Israel. Eles destacam que ser crente não impede a crítica ao governo israelense. Enquanto isso, a Frente Parlamentar Evangélica emite nota de repúdio. O episódio gerou crise diplomática, mas contou com apoio internacional e debates políticos no Brasil. (Opera Mundi)


Fala de Lula sobre Israel desperta reaçÕes de líderes evangélicos:

O Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB) criticou duramente o presidente Lula da Silva por suas declarações sobre Israel e o Hamas, comparando a situação na Faixa de Gaza com o Holocausto. Líderes religiosos, como Silas Malafaia e Estevam Hernandes, assinaram a nota de repúdio, enquanto as bancadas evangélicas do Congresso adotaram um tom mais brando. Lula foi alvo de críticas também do governo israelense, que o declarou persona non grata no país após suas declarações. (Veja)


Falas de Lula comprometem política internacional de forma desnecessária, dizem bancadas evangélicas:

As Frentes Parlamentares Evangélicas da Câmara e do Senado (FPE) emitiram uma nota de repúdio às declarações do presidente Lula sobre a guerra em Gaza, classificando suas palavras como mal colocadas e comprometedoras para a política internacional. A FPE defendeu Israel, afirmando que este está exercendo seu direito de sobreviver diante de ameaças do Hamas, que é acusado de cometer atrocidades e usar civis como reféns. Apesar de respeitarem a presidência, a FPE considera as declarações de Lula desequilibradas e não representativas da maioria dos brasileiros, além de prejudiciais à política internacional. (Valor)


Após crise com Israel, Lula enfrenta primeiro teste com evangélicos na manifestação pró-Bolsonaro:

Após as declarações de Lula sobre Israel, especialistas e pastores acreditam que isso pode afetar a relação do governo brasileiro com o setor evangélico. As igrejas pentecostais e neopentecostais têm uma relação próxima com Israel devido à sua teologia apocalíptica, que coloca os judeus no centro das profecias bíblicas. A fala de Lula pode fortalecer a extrema-direita no Brasil e no mundo, além de motivar evangélicos a se reorganizarem. O evento pró-Bolsonaro em São Paulo pode usar essa polêmica para atrair mais manifestantes, embora o foco principal seja defender Bolsonaro. (Valor)


Novo ministro do STF, Flávio Dino, opta por missa em vez de festas luxuosas:

O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, optou por não participar das festas luxuosas oferecidas por associações ligadas ao Direito para receber os novos membros da corte. Em vez disso, ele escolheu ir a uma missa na Catedral Metropolitana de Brasília. Assim como seu colega de toga, André Mendonça, que também é "terrivelmente evangélico", Dino iniciará seu mandato com um compromisso religioso, seguindo para uma igreja. Mendonça, ao assumir a cadeira no STF, celebrou um culto promovido pela Assembleia de Deus em Madureira, destacando que o "Estado é laico". Essa tendência de envolvimento religioso no espaço público é observada com crescente frequência no Brasil, especialmente durante campanhas eleitorais, onde temas da "pauta de costume" são explorados intensamente. (Terra)


Mudanças climáticas ainda não são pauta em igrejas evangélicas:

A questão do engajamento ambiental nas igrejas evangélicas brasileiras é complexa. Enquanto líderes como Silas Malafaia e Edir Macedo reconhecem a mudança climática, muitos pastores não priorizam a agenda ambiental devido a alianças pragmáticas, como com o agronegócio. Apesar de uma maioria evangélica reconhecer o papel humano no aquecimento global, o discurso religioso geralmente não prioriza essa questão. Enquanto isso, o Vaticano, liderado pelo Papa Francisco, tem adotado uma postura mais ativa em relação ao meio ambiente, promovendo o diálogo com a ciência e realizando eventos como o Sínodo da Amazônia. (Folha de São Paulo)


Pastor Anderson Silva pede para que os evangélicos não irem ao ato bolsonarista no dia 25:

O Pastor Anderson Silva usou suas redes sociais para pedir aos evangélicos que não participem de um evento convocado por Silas Malafaia e Jair Bolsonaro, marcado para 25 de fevereiro na Avenida Paulista. Ele acredita que esse evento, que é apresentado como uma defesa da democracia, na verdade tem como objetivo proteger Bolsonaro das acusações que ele enfrenta. Silva critica a idolatria política e enfatiza que ser conservador não é o mesmo que seguir o evangelho. Ele sugere que os cristãos devem estar dispostos a ser presos por pregar o evangelho, não por envolvimento em questões políticas, e questiona se o evento foi convocado apenas para gerar comoção social em torno de Bolsonaro. (Fuxico Gospel)