Na vitória do Celtics, a diferença de abordagem sobre o tal “proselitismo” em campo
O técnico do Boston Celtics, Joe Mazzulla, exibia uma camiseta com a frase “Mas, primeiro, deixe-me agradecer a Deus”. A ocasião era a conquista do 18º título do NBA, o maior campeonato mundial de basquete. É a primeira taça desde 2008 e a 18ª no total, maior número para um time na NBA. Joe é católico e afirmou em entrevistas que sua fé é a coisa mais importante para ele.
Além de Joe, o veterano jogador dominicano Al Horford, uma peça fundamental na vitória do Celtics, agradeceu a Deus em espanhol ao receber o troféu. “Glória a Deus, glória a Deus”, ele comemorou.
Chamou minha atenção o teor dos comentários da audiência na entrevista feita pelo canal esportivo ESPN e transmitida no YouTube. Ao contrário do que se viu nas redes por conta da abertura da Copa América, no NBA, os espectadores admiravam a postura do técnico com comentários como: “Graças a Deus a ESPN não censurou sua camiseta” ou então “Cristo é rei”.
A sugestão de pauta anterior pode ser ampliada e se transformar em uma reportagem sobre como repercute em diferentes países e esportes a prática de levar mensagens de fé para os campos e quadras.
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Marília de Camargo César nasceu em São Paulo, é casada e tem duas filhas. Jornalista, trabalhou nos principais jornais de economia e negócios do Brasil. É também autora de livros que provocam reflexão nas lideranças evangélicas. Suas obras mais conhecidas são Feridos em nome de Deus, Marina — a vida por uma causa e Entre a cruz e o arco-íris.