O Brasil está envelhecendo. E o que a igreja tem a ver com isso?

O Brasil está envelhecendo. E o que a igreja tem a ver com isso?

Algumas organizações cristãs têm parado para refletir sobre a responsabilidade das igrejas de promover um envelhecimento ativo e saudável para seus fiéis. As estatísticas mostram que, em 2050, pela primeira vez, haverá mais pessoas acima de 60 anos do que crianças menores de 15 anos no mundo, de acordo com o Fundo de Populações das Nações Unidas. Em 2025, o Brasil será o 6º país do mundo em número absoluto de pessoas com mais de 60 anos. Segundo o IBGE a população brasileira com 60 anos de idade ou mais passou de 11,3% do total em 2012 para 15,1% em 2022.

“A Igreja diante de um Brasil mais velho” foi o tema de um debate promovido pela revista Ultimato em sua série “Diálogos de Esperança”, no dia 15/8. Os desafios pastorais com relação às pessoas idosas, as estratégias de inclusão nos trabalhos eclesiais e as oportunidades vocacionais foram alguns dos tópicos tratados. Um dos grupos dedicados ao assunto é o Movimento Cristão 60+, formado por pessoas de diferentes experiências profissionais que buscam compartilhar a visão de uma “terceira idade” ativa e “impulsionada para o futuro”.

Segundo a organização, a passagem bíblica que a orienta está no Salmo 92: 12-15: “Os justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro do Líbano; plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. Mesmo na velhice darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes, para proclamar que o Senhor é justo. Ele é a minha Rocha; nele não há injustiça”

Para apurar: Impactos desses ministérios focados na terceira idade para o público participante, personagens contando suas histórias de como a igreja/organização contribuiu para que voltassem à ativa em trabalhos de voluntariado e inclusão social.

*Os textos publicados pelo Observatório Evangélico trazem a opinião e análise dos autores e não refletem, necessariamente, a visão dos demais curadores ou da equipe do site.


Marília de Camargo César nasceu em São Paulo, é casada e tem duas filhas. Jornalista, é editora-assistente de projetos especiais do Valor Econômico, maior jornal de economia e negócios do Brasil. É também autora de livros que provocam reflexão nas lideranças evangélicas. Suas obras mais conhecidas são Feridos em nome de Deus, Marina — a vida por uma causa e Entre a cruz e o arco-íris.