Pastor André Valadão faz pregação anti-LGBTQIAPN+, e outras notícias nacionais

Pastor André Valadão faz pregação anti-LGBTQIAPN+, e outras notícias nacionais

Pregação anti-LGBTQIA+ de pastor André Valadão gera repercussão:

O pastor evangélico André Valadão fez declarações controversas durante um culto, afirmando que os evangélicos deveriam se encarregar da morte de pessoas homossexuais. Isso gerou revolta e indignação, levando personalidades como Felipe Neto, Xuxa Meneghel e Fafy Siqueira a pedirem sua prisão. Valadão também associou a comunidade LGBTQIAPN+ à sexualização de crianças. Medidas legais foram tomadas contra ele, mas é importante destacar que as críticas são direcionadas a Valadão e suas declarações, não a todos os evangélicos. (Fonte: Uai)

O pastor evangélico André Valadão, da Lagoinha Church Orlando, fez uma pregação anti-LGBTQIA+, afirmando que é necessário "resetar" os membros dessa comunidade e que, se pudesse, Deus "matava tudo e começava tudo de novo". Ele justificou suas declarações fazendo referência ao dilúvio descrito no livro de Gênesis da Bíblia. Valadão afirmou que sua fala foi tirada de contexto e culpou a mídia pela repercussão do culto. Suas declarações geraram indignação e levaram o senador Fabiano Contarato (PT) a anunciar uma representação criminal contra o pastor, acusando-o de manipular a fé e incitar a violência. A Aliança Nacional LGBTI+ também manifestou sua repulsa às declarações e disse que acionará o Ministério Público Federal. André Valadão assumiu recentemente a liderança da Lagoinha Global, uma rede com mais de 700 templos no Brasil e no mundo, e já vinha desempenhando um papel midiático nos últimos anos. (Fonte: Folha de São Paulo)

O teólogo e pastor Sérgio Dusilek avalia as agressões verbais feitas pelo líder evangélico André Valadão contra a comunidade LGBTQIA+ como alarmantes e preocupantes. Dusilek afirma que Valadão fez uma leitura enviesada do texto bíblico para justificar seu preconceito e incitar ódio. Ele destaca que a sexualidade não era uma pauta para Jesus e questiona por que esse tema se tornou tão importante para os evangélicos. Dusilek observa que existe um descompasso entre a sociedade, que avançou na aceitação da diversidade sexual, e a igreja, que ainda vê a sexualidade como um problema. Ele também aponta a politização do assunto por parte da extrema direita e a tentativa de imposição dos valores cristãos à sociedade como uma forma de exercer uma teocracia. Dusilek sugere que voltar aos evangelhos e ao ensino de Jesus é o caminho para amenizar a violência contra pessoas LGBTQIA+ dentro das igrejas. (Fonte: UOL)


Com Bolsonaro inelegível, evangélicos consideram outras alternativas à presidência:

Com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2030, aliados evangélicos começam a considerar alternativas para a próxima eleição presidencial. Embora mantenham relações amistosas com o presidente Lula, possível candidato à reeleição, eles afirmam que não repetirão a parceria vista entre igrejas e os primeiros governos do PT. Diversos arranjos são discutidos, incluindo a possibilidade de ter o governador Tarcísio de Freitas como candidato principal e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como vice. No entanto, a cobrança por coerência ideológica nas redes sociais e a polarização em torno de temas como aborto e direitos LGBTQIA+ dificultam o apoio a candidatos progressistas. Apesar disso, a ausência de Bolsonaro na disputa é vista como um bônus por essa liderança evangélica, pois ele possui altos índices de rejeição e sua prisão poderia agravar sua imagem negativa. (Fonte: Folha de São Paulo)

Com a condenação de Jair Bolsonaro pelo TSE e sua inelegibilidade por oito anos, a senadora Damares Alves, representante influente do segmento evangélico e da base conservadora, surge como uma potencial candidata à presidência em 2026. Ela enfrentaria desafios internos e críticas externas, mas seu forte apoio das igrejas evangélicas poderia ser um trunfo. Damares Alves preencheria a lacuna deixada por Bolsonaro no espectro político de direita, mantendo um discurso conservador e pautado nos valores cristãos. No entanto, ela precisaria convencer o eleitorado moderado, de que seria uma alternativa viável ao populismo de Bolsonaro, e lidar com a resistência à influência religiosa na política. (Fonte: Fuxico Gospel)


Governo Lula segue buscando caminhos para se aproximar dos evangélicos:

O governo Lula está buscando estratégias para atrair o apoio dos evangélicos. Um grupo de trabalho no Palácio do Planalto estuda projetos que atendam aos pleitos dos pastores, incluindo a ampliação da imunidade tributária das igrejas na compra de bens e serviços e o desbloqueio de recursos da tributação da folha de pagamento de funcionários. Essas medidas visam seduzir os brasileiros que consideram o governo Lula como 'regular' e fazem parte dos esforços para conquistar o apoio desse importante segmento religioso, que conta com cerca de 70 milhões de fiéis no país. (Fonte: O Globo)


Queda da ministra Daniela Carneiro pode atrapalhar relação de Lula com evangélicos

A ministra Daniela Carneiro, indicada por Lula para o Ministério do Turismo, foi escolhida como uma forma de atrair o eleitorado evangélico da Baixada Fluminense. Em poucos dias, no entanto, sua presença no governo se transformou em crise devido às acusações de sua ligação com grupos milicianos. Daniela Carneiro é uma evangélica e sua nomeação visava ampliar também a presença feminina nos ministérios, além de atrair o eleitorado evangélico. Ela foi eleita deputada federal em 2018 e ganhou destaque ao se tornar a deputada mais votada no ano passado. (Fonte: Política Livre)


Líder evangélico passa por saia-justa ao tentar barrar arco-íris na Câmara dos Deputados no dia do Orgulho LGBTQIA+:

O deputado evangélico Sóstenes Cavalcanti recusou-se a autorizar a projeção das cores do arco-íris em homenagem ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ na Câmara dos Deputados. No entanto, Arthur Lira, também evangélico, assinou eletronicamente o documento permitindo a homenagem enquanto estava em Lisboa. (Fonte: O Globo)


No Amazonas,  pode ser sancionada lei que pune quem faz piadas sobre Jesus:

O governador Wilson Miranda Lima, do Amazonas, está considerando sancionar uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa que impõe multas para aqueles que fizerem piadas ofensivas sobre Jesus. A autora da lei é a deputada Débora Menezes (PL), evangélica e apoiadora do ex-presidente Bolsonaro. A lei se aplica especificamente a ofensas contra a "religião cristã" e a "católica". No entanto, essa lei é considerada inconstitucional e poderá ser derrubada pela Justiça, se for sancionada. Ainda não está claro quem julgará a gravidade da “vilipêndio” e como as multas serão determinadas. Não se espera que seja um tribunal religioso, como em países islâmicos. Não há informações sobre punições para reincidência no “vilipêndio”. (Fonte: Paulopes)