Evangélicos brasileiros se posicionam a favor de Israel em novo episódio do conflito Israel-Palestina, e outras notícias nacionais

Evangélicos brasileiros se posicionam a favor de Israel em novo episódio do conflito Israel-Palestina:

A crescente afinidade dos evangélicos brasileiros com Israel durante o conflito israelo-palestino é impulsionada por interpretações bíblicas que relacionam eventos modernos com profecias do Apocalipse e a segunda vinda de Jesus. Isso se aprofundou nos últimos anos, ganhando contornos políticos, com apelos para mudar a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém. Embora os judeus não compartilhem a crença central do cristianismo, que reconhece Jesus Cristo como o messias, os evangélicos se identificam com o sionismo e almejam converter judeus ao cristianismo.

Esse fenômeno não é exclusivo do Brasil, também influencia a política e preferências eleitorais dos evangélicos nos EUA, onde pesquisas mostram que a posição de um candidato sobre Israel é crucial para muitos evangélicos republicanos. Embora pareça contraditório, o apoio fervoroso a Israel entre os evangélicos baseia-se em profecias bíblicas e interesses políticos, transcendendo diferenças religiosas fundamentais. Esse relacionamento ímpar destaca a complexidade das crenças e alianças religiosas em um mundo cada vez mais conectado.

Mulheres religiosas no Brasil defendem direito ao aborto apesar de resistência nas comunidades:

Apesar das representações tradicionalmente conservadoras das religiões cristãs, diversas mulheres evangélicas e católicas no Brasil defendem o direito ao aborto, argumentando que a crença religiosa não deve ditar questões de saúde pública e que o estado deve ser laico. Elas enfatizam que a criminalização do aborto coloca em risco a vida de mulheres e pedem por sua descriminalização e regulamentação. No entanto, enfrentam resistência em suas comunidades religiosas, onde o tema do aborto é frequentemente tabu, e enfrentam julgamento e exclusão por se posicionarem a favor do direito ao aborto. (Último Segundo)

Pastor declara que Zé Pelintra está no corpo de Lula:

Um vídeo de uma mulher em um culto evangélico incorporando a entidade de Zé Pelintra está circulando nas redes sociais, envolvendo os nomes do presidente Lula e da primeira-dama, Rosângela da Silva (Janja). No vídeo, o pastor pergunta se Zé Pelintra está comandando o Brasil através do presidente Lula, insinuando que ele está levando o país em direção ao comunismo e à guerra. A entidade responde afirmativamente, sugerindo uma conspiração, e o pastor afirma que está tirando o presidente Lula do cargo. O vídeo tem gerado controvérsia e debates sobre extremismo religioso e política no Brasil. (Jornal de Brasília)

Segue os desafios da esquerda em reconquistar eleitorado evangélico:

Após as eleições de 2022, onde Lula enfrentou desafios para conquistar votos evangélicos, a esquerda brasileira lida com a dificuldade de reconstruir pontes com esse eleitorado, que se afastou devido a questões identitárias e conservadoras. A polarização entre a esquerda progressista e setores evangélicos tem se agravado, com temas identitários com o feminismo e direitos LGBTQIA+ dificultando o diálogo. Lula e a esquerda precisam superar a desconfiança e comunicar-se de forma mais eficaz com esse segmento eleitoral para fortalecer sua base de apoio. (Jornal de Brasília)

Pastor ataca escultura de Nossa Senhora Aparecida em Bastos, SP:

Um pastor evangélico causou polêmica ao atacar uma escultura de Nossa Senhora Aparecida na entrada da cidade de Bastos, SP, durante um culto transmitido ao vivo. O pastor criticou a prefeitura por colocar a imagem e a chamou de "satanás fantasiado de azul". A prefeitura de Bastos afirmou em nota que as esculturas foram instaladas para criar um espaço harmonioso entre evangélicos e católicos e repudiou a intolerância religiosa. O pastor não quis comentar mais sobre o assunto. (G1)

MPF investiga interferência de igrejas em eleições do conselho tutelar:

Após intervenção do Ministério Público Federal (MPF), o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) solicitou que os conselhos estaduais investigassem denúncias de interferência de igrejas evangélicas nas eleições do conselho tutelar. O MPF havia agido devido a relatos de campanhas de igrejas evangélicas que favoreciam determinados candidatos, o que é proibido por lei. No entanto, representantes de associações de defesa dos direitos das crianças e adolescentes consideraram que a resposta do Conanda, uma nota divulgada durante a eleição, foi insuficiente para conter a influência dos grupos religiosos. (Metropoles)

Incidente de intolerância religiosa por evangélicos em supermercado choca as redes sociais no Rio de Janeiro:

Um incidente de intolerância religiosa chocou as redes sociais quando um casal evangélico insultou e teve comportamento agressivo em relação a um grupo de mulheres vestidas com trajes tradicionais do candomblé em um supermercado no Rio de Janeiro. O incidente foi gravado em vídeo e mostrou a indignação das vítimas diante da discriminação religiosa, enquanto o homem evangélico alegou agir "por preocupação com a alma" das praticantes do candomblé, o que levou a uma discussão acalorada no estabelecimento. (O Tempo)