Pastores negros pressionam Biden para pedir um cessar-fogo em Gaza, e outras notícias internacionais

Pastores negros pressionam Biden para pedir um cessar-fogo em Gaza, e outras notícias internacionais
REUTERS/ Ibraheem Abu Mustafa

Pastores negros pressionam Biden para pedir um cessar-fogo em Gaza:

Um grupo de mais de 1.000 pastores negros nos Estados Unidos está pressionando a administração Biden por um cessar-fogo no conflito Israel-Hamas, argumentando que muitos dos seus membros estão descontentes com a resposta do presidente. Os líderes religiosos emitiram essa demanda em reuniões com a Casa Branca e através de cartas abertas, expressando preocupações morais sobre o sofrimento dos palestinos. Alertam também que o apoio à reeleição de Biden pode estar em risco, refletindo um descontentamento mais amplo entre os eleitores negros. A coalizão diversificada inclui líderes de diferentes afiliações religiosas e áreas geográficas. A intensidade do sentimento em relação à guerra em Gaza tem afetado a política nos EUA, coincidindo com sinais de diminuição do entusiasmo entre os eleitores negros, tradicionalmente uma base leal dos democratas. (The New York Times)


A série sobre Jesus que faz sucesso com financiamento coletivo de fãs cristãos:

"The Chosen" é uma série de TV financiada coletivamente sobre Jesus Cristo, que arrecadou cerca de US$ 100 milhões em despesas de produção ao longo de quatro temporadas. Com mais de 200 milhões de espectadores únicos, a série busca representar Jesus de forma mais humana e acessível. Apesar do sucesso nos Estados Unidos, enfrenta desafios para atrair público fora do país, mas tem ganhado destaque em plataformas de streaming, como a Netflix. (BBC)


Alemanha enfrenta uma queda significativa na frequência às igrejas:

A Alemanha enfrenta uma queda significativa na frequência às igrejas, com a Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) registrando a perda de 380 mil membros em 2022. Tanto a EKD quanto a Igreja Católica enfrentam desafios, como escândalos de abusos, questões políticas e debates teológicos, resultando em uma diminuição na participação. As igrejas evangélicas livres experimentam diferentes experiências, com alguns grupos crescendo enquanto outros enfrentam estagnação. Diante dessa crise, a Igreja Protestante da Renânia propôs mudanças drásticas, permitindo flexibilidade nos horários de culto e facilitando o acesso a sacramentos, gerando debates sobre implicações teológicas e a individualização da fé. O secretário-geral da Aliança Evangélica Alemã destaca a importância de manter a fé cristã relevante, adaptando-se às mudanças sociais, embora questione se as propostas da Igreja Evangélica da Renânia alcançarão esse objetivo. (Evangelical Focus)


Na Irlanda do Norte, ‘um estado protestante’ tem uma líder católica:

Na Irlanda do Norte, ‘um estado protestante’ tem uma líder católica. Michelle O'Neill, do Sinn Féin, um dos movimentos políticos mais antigos do estado, tornou-se líder, marcando um momento simbólico em Stormont. O'Neill, primeira líder católica irlandesa, prometeu ser "primeira-ministra para todos". O país enfrenta desafios após dois anos de paralisia política. O acordo de paz de 1998 visava uma co-gestão equitativa, mas o sistema tem sido instável, com crises pós-Brexit e disputas entre unionistas e nacionalistas, sendo os protestantes predominantemente unionistas. O novo governo, composto por quatro partidos, enfrenta demandas urgentes, incluindo questões financeiras e eleições iminentes no Reino Unido. O'Neill busca reconciliação em uma região ainda marcada pela história de conflitos, com foco nas comunidades protestantes. (BBC)


Por que a direita religiosa perdoa os pecados de Trump:

Apesar de suas falhas, Trump obteve forte apoio da comunidade evangélica, que o vê como defensor de uma identidade religiosa e cultural. A relação simbiótica entre Trump e os evangélicos brancos é explicada pela associação do nacionalismo e religiosidade, onde a busca pela dominação cultural está intrinsecamente ligada à fé. A narrativa de Trump, apesar de seu comportamento não cristão, ressoa com os valores evangélicos brancos, que desejam uma sociedade autoritária e veem Trump como um meio para alcançar essa visão. (Financial Review)