Quais os impactos da delação de Mauro Cid para a carreira política de Michelle?

Duas personagens que a mídia apresentava como potenciais candidatas a cargos políticos relevantes nas eleições de 2024 parecem ter perdido “tração” com as notícias da semana encerrada em 16/9. No caso da senadora Damares Alves (Republicanos), o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública para que a União e a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos indenizem a população do Arquipélago do Marajó (PA) por conta de uma fala da ex-ministra num culto evangélico, durante as eleições de 2022, contendo falsas informações envolvendo abuso sexual e torturas às crianças do Marajó. Na ação, o MPF pede que a União e a ex-ministra sejam condenados ao pagamento de R$ 5 milhões por danos sociais e morais coletivos, a serem revertidos em favor de projetos sociais.

Já para a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, as expectativas se referem à delação premiada que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fará sobre o caso das joias. Embora assessores de Michelle afirmem que ela não se relacionava bem com Cid e que portanto estaria “blindada” de eventuais denúncias, o cenário macro indica que sua reputação ´pode ser afetada.

Para apurar: impactos das denúncias para suas perspectivas políticas.

*Os textos publicados pelo Observatório Evangélico trazem a opinião e análise dos autores e não refletem, necessariamente, a visão dos demais curadores ou da equipe do site.

Marília de Camargo César nasceu em São Paulo, é casada e tem duas filhas. Jornalista, é editora-assistente de projetos especiais do Valor Econômico, maior jornal de economia e negócios do Brasil. É também autora de livros que provocam reflexão nas lideranças evangélicas. Suas obras mais conhecidas são Feridos em nome de Deus, Marina — a vida por uma causa e Entre a cruz e o arco-íris.