Quem são os pioneiros da música popular cristã no Brasil?

Uma matéria muito boa assinada por Franco Iacomini para a Christianity Today mostra a tendência de artistas pop gravarem músicas gospel. O texto informa que, desde 2015, a popularidade da música gospel brasileira cresceu significativamente. Segundo dados do Spotify, a audiência do gênero aumentou em média 44% por ano, entre 2015 e 2020. Este ano, somente de janeiro a março, o número de ouvintes de música gospel no Spotify subiu 46%.  Segundo o autor, o gênero gospel já representa 20% da receita da indústria musical brasileira.

Enquanto lia, me ocorreu que ainda precisa ser escrita uma reportagem sobre os pioneiros da música cristã popular no Brasil. Muitos não sabem, mas até o início da década de 80, não era difícil encontrar igrejas evangélicas que proibiam o uso de guitarra ou de bateria no louvor, por considerarem instrumentos do diabo. Era teclado (órgão ou piano), violão e olhe lá.

Para apurar:  entrevistas com alguns desses músicos referenciais que fizeram história. Vou citar alguns, para ajudar: Guilherme Kerr e Nelson Bomílcar, do Vencedores por Cristo, João Alexandre, do MILAD, e Paulo Cezar, do Grupo Logos. Uma conversa com o criador do podcast História Da Música Cristã No Brasil, Ramon Torres, pode amarrar as pontas da matéria.

 *Os textos publicados pelo Observatório Evangélico trazem a opinião e análise dos autores e não refletem, necessariamente, a visão dos demais curadores ou da equipe do site.

Marília de Camargo César nasceu em São Paulo, é casada e tem duas filhas. Jornalista, trabalhou nos principais jornais de economia e negócios do Brasil. É também autora de livros que provocam reflexão nas lideranças evangélicas. Suas obras mais conhecidas são Feridos em nome de Deus, Marina — a vida por uma causa e Entre a cruz e o arco-íris.