Sessão solene em homenagem ao Dia do Pastor Evangélico em Assembleia Legislativa, e outras notícias nacionais
Sessão solene em homenagem ao Dia do Pastor Evangélico na Assembleia Legislativa do Piauí:
A Assembleia Legislativa do Piauí realizou uma sessão solene em homenagem ao Dia do Pastor Evangélico nesta segunda-feira (10/07). A proposta da sessão foi feita pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Franzé Silva, que é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). O deputado Franzé destacou que a comunidade evangélica desempenha um papel social relevante na sociedade, especialmente nas regiões mais pobres. Além do auxílio espiritual, os pastores e evangélicos também se dedicam à evangelização e desenvolvem um forte trabalho social. (Fonte: GP1)
No Mato Grosso, deputado estadual propõe PL para o Dia do Missionário Evangélico:
O deputado estadual Thiago Silva (MDB), evangélico da Igreja Assembleia de Deus em Mato Grosso, propôs um Projeto de Lei para instituir o Dia do Missionário Evangélico no estado. O projeto está em tramitação na Assembleia Legislativa e, se aprovado, o Dia do Missionário Evangélico será celebrado em 29 de julho anualmente em Mato Grosso. (Fonte: Semana 7)
Malafaia sai em defesa de André Valadão e Movimento Cores rompe com Igreja Lagoinha
O pastor André Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, vai contestar a decisão da Justiça Federal que determinou a remoção de vídeos com teor homofóbico de seu canal no YouTube. O Tribunal Regional Federal da 6ª Região atendeu ao pedido do Ministério Público Federal e exigiu que YouTube e Instagram retirem os discursos em que Valadão incita violência ou discriminação contra a população LGBT. A defesa do pastor alega que a Justiça brasileira não tem jurisdição sobre os vídeos, que foram gravados nos Estados Unidos, e planeja recorrer com base na Primeira Emenda da Constituição americana, que protege a liberdade de expressão. Os vídeos em questão contêm falas controversas do pastor, como a afirmação de que "se pudesse, Deus mataria a população LGBT", e incitam os fiéis a agirem contra essas pessoas. A defesa de Valadão nega que haja discurso de ódio nas falas do pastor. (Fonte: Veja)
O pastor Silas Malafaia defendeu o pastor André Valadão em um vídeo do seu canal no YouTube. Malafaia criticou o "ativismo gay" e afirmou que as escolas deixaram de comemorar o "Dia dos Pais" e o "Dia das Mães" devido a esse ativismo. Ele também acusou o "ativismo gay" de tentar deturpar e mudar a linguagem. Malafaia afirmou ter sido perseguido por ativistas e defendeu a liberdade de expressão. Ele criticou a maneira como as palavras de Valadão foram tiradas de contexto, referindo-se a um sermão em que Valadão fez declarações ofensivas contra a comunidade LGBTQIAPN+. Valadão posteriormente afirmou que seu discurso foi mal interpretado e que seu objetivo era levar as pessoas à vontade de Deus. (Fonte: Em Off)
O Movimento Cores, um grupo evangélico que acolhe pessoas LGBT+, decidiu se separar da Igreja Batista da Lagoinha, liderada pelo pastor André Valadão. Isso ocorreu após o pastor promover uma campanha contra o mês do orgulho LGBT e incitar seus fiéis a agredirem e matarem LGBTs em nome de Deus. O grupo de fiéis se reunia em uma célula da igreja em Belo Horizonte, mas as reuniões não eram divulgadas publicamente pela igreja. A fundadora do grupo, Priscila Coelho, que é lésbica e filha de pastor, opta pelo celibato e recomenda o mesmo aos demais membros. O escândalo gerado pelas declarações de Valadão levou o Ministério Público Federal a investigá-lo por homotransfobia. A rede de Igrejas da Lagoinha afirmou que sempre acolheu membros da comunidade LGBT+. (Fonte: Carta Capital)
Os evangélicos nas estatísticas: crescimento populacional e político
Um estudo realizado pelo pesquisador Victor Augusto Araújo Silva, que também integra o departamento de Ciência Política da Universidade de Zurique, analisou o crescimento de templos evangélicos no Brasil de 1920 a 2019. O levantamento, baseado em dados do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), mostrou que o número de templos aumentou significativamente ao longo dos anos. Especialistas apontam que o crescimento do movimento evangélico, mudanças na legislação brasileira, o crescimento econômico do país e o papel dos templos na atração e fidelização de fiéis foram fatores que contribuíram para esse fenômeno. (Fonte: Diário de Taubaté e Região)
Desde a redemocratização, houve uma mudança significativa na configuração religiosa da sociedade brasileira. O número de evangélicos aumentou consideravelmente, passando de 9% dos eleitores em 1989 para mais de 30% atualmente. Além disso, entre os jovens de 16 a 24 anos, a quantidade de pessoas sem religião já supera qualquer linha dogmática existente. Essas mudanças têm impacto no panorama eleitoral, com os evangélicos crescendo nas periferias das grandes cidades e a classe C2, enquanto os católicos estão mais presentes entre os mais velhos e a classe D. O Nordeste ainda mantém a maior expressão do catolicismo, enquanto as regiões com combinação dominante de classe C2 e evangélicos apresentam um eleitorado mais volátil. Essa complexidade torna esse eleitorado diverso e não homogêneo. (Fonte: Estadão)
O crescimento do voto evangélico no Brasil e no Espírito Santo tem gerado uma maior sintonia entre os políticos e essa parcela da população. Políticos capixabas, como os prefeitos de Vitória e Cariacica, costumam realizar cultos em seus gabinetes, e outros líderes políticos demonstram afinidade com a comunidade evangélica, seja por meio da apresentação de trechos da Bíblia ou pela promoção de eventos gospel. Pesquisas indicam que cerca de 30% do eleitorado brasileiro já se declara como evangélico, o que representa uma mudança cultural significativa em um país tradicionalmente católico. Os políticos estão investindo mais em eventos gospel e abordando pautas relacionadas aos valores morais e à prosperidade, que são temas importantes para os evangélicos. As diferentes correntes políticas, como o bolsonarismo e o lulismo, buscam dialogar com as demandas desse eleitorado, seja nas questões de costumes ou nas políticas sociais e de geração de renda. Os políticos estabelecem vínculos com as lideranças evangélicas, que são engajadas e têm influência sobre a comunidade. (Fonte: ES Hoje)
Os pré-candidatos à indicação presidencial americana do Partido Republicano participarão de um encontro de conservadores em Iowa. No entanto, o ex-presidente Donald Trump, favorito nas pesquisas, não estará presente, o que desapontou os organizadores do fórum. Iowa é um Estado importante para os republicanos, pois realiza a primeira disputa da primária republicana. Candidatos com forte apoio evangélico têm tido sucesso no Estado nos últimos anos. Ron DeSantis, governador da Flórida, Mike Pence, ex-vice-presidente, Nikki Haley, ex-embaixadora dos EUA na ONU, e Tim Scott, senador, são alguns dos pré-candidatos que comparecerão ao fórum. Trump anunciou que retornará a Iowa para um encontro com eleitores na próxima semana. Ele também criticou a governadora republicana de Iowa, Kim Reynolds, sugerindo que ela apoia DeSantis apesar da promessa de neutralidade. Reynolds é esperada para comparecer ao fórum e assinar um projeto de lei que proíbe o aborto após seis semanas de gestação. (Fonte: Terra)
Minissérie vai registrar o surgimento da comunidade evangélica no Brasil
A Globo começa a gravar no fim do mês uma minissérie documental para contar a história da comunidade cristã evangélica no Brasil desde os seus primórdios no século XIX.
Ainda sem título e sem data de exibição definida, a obra é livremente inspirada no livro “Povo de Deus”, de Juliano Spyer, que atua como consultor no projeto.
Criada por Mariana Jaspe, que assina roteiro e direção geral, com direção artística de Rafael Dragaud, a minissérie buscará conhecer as particularidades das principais vertentes do protestantismo no país, destacando algumas delas em cada um dos quatro episódios previstos. (Fonte: O Globo)