Surgimento do movimento cristão pós-evangélico nos EUA, e outras notícias internacionais

Surgimento do movimento cristão pós-evangélico nos EUA, e outras notícias internacionais

Surgimento do movimento cristão pós-evangélico nos EUA:

Os dias 16 e 17 de abril de 2024 foram marcados com o surgimento do movimento cristão pós-evangélico nos Estados Unidos. Em Raleigh, Carolina do Norte, o Coletivo Pós-Evangélico reuniu 300 pessoas e definiu um rumo para o grupo. Liderado por Keri Ladouceur, o Coletivo adotou uma abordagem colaborativa e inclusiva, evitando a cultura de celebridades do evangelicalismo. Os pós-evangélicos estão reavaliando o panorama religioso, abrindo caminho para novas expressões de fé cristã, marcadas por seminários e práticas que refletem uma visão mais inclusiva e progressista. (Baptist News)


Igrejas Cristãs do Reino Unido se unem contra deportação de migrantes para a Ruanda:

Líderes cristãos do Reino Unido, incluindo o arcebispo anglicano de Cantuária, Justin Welby, e o bispo católico Paul McAleenan, juntamente com organizações internacionais como a ONU, o Conselho da Europa e os Médicos Sem Fronteiras, expressaram forte desaprovação em relação a uma nova lei aprovada pelo Parlamento britânico. A legislação permite o envio de requerentes de asilo que chegaram ilegalmente ao Reino Unido para a Ruanda em troca de compensação financeira. Os líderes cristãos e as organizações humanitárias argumentam que tal medida viola os princípios cristãos de compaixão e solidariedade, além de minar os direitos humanos fundamentais dos refugiados e migrantes. (Sete Margens)


Brenda Salter McNeil sabe por que estamos fartos da ‘reconciliação racial’:

O novo livro “Empowered to Repair” da líder evangélica Brenda Salter McNeil, ministra ordenada da denominação Evangelical Covenant Church, procura resgatar o significado da reconciliação racial, argumentando que a reconciliação sempre deveria estar associada a reparações. A discussão abrange a dificuldade em definir a reconciliação racial e o medo das igrejas evangélicas em abordar o assunto após a presidência de Barack Obama. McNeil ressalta a importância de reconhecer a sociedade racializada e a resistência dos cristãos evangélicos brancos às conversas sobre raça. Ela argumenta que a narrativa da branquitude moldou a compreensão do que é ser cristão e piedoso, perpetuando um sistema de crenças que marginaliza questões sociais, políticas e físicas. (Sojourners)


Rússia intensifica perseguição a evangélicos:

Forças russas na Ucrânia intensificaram os ataques contra comunidades religiosas, especialmente evangélicos, como parte da estratégia de guerra, relatou a revista Time. Mais de 600 templos foram destruídos, e clérigos sequestrados ou assassinados. A região de Zaporizhzhia é uma das mais afetadas, com 48% dos eventos de perseguição religiosa relatados. O patriarca de Moscou, líder da Igreja Ortodoxa Russa, apoia a invasão, destacando o conflito como um ataque contra a influência americana. A situação destaca a perseguição religiosa como ferramenta de guerra e repressão política. (O Antagonista)


De olho na Rússia, os evangélicos da Europa veem necessidade de armamento defensivo:

A tensão crescente na Ucrânia e no Médio Oriente despertou uma preocupação generalizada na Europa, levando os cristãos a considerarem medidas mais duras diante de futuros conflitos. Na Roménia, a população está ansiosa, com 47% temendo uma invasão, enquanto, na Finlândia, metade da população considera importante preparar-se para tempos difíceis, com 25% preocupados. A Noruega, por sua vez, acredita que é improvável uma invasão russa, mas o país ainda planeja aumentar os gastos com defesa. No entanto, os cristãos evangélicos têm opiniões divergentes sobre a invasão russa. Enquanto isso, na Holanda, há uma necessidade percebida de preparação para uma possível tragédia, e, na França, os líderes evangélicos destacam a importância da cooperação para enfrentar futuros desafios. (Evangelical Focus)