Como o nacionalismo cristão se tornou uma religião política nos EUA, e outras notícias internacionais

Como o nacionalismo cristão se tornou uma religião política nos EUA, e outras notícias internacionais

Como o nacionalismo cristão se tornou uma religião política?

Nos últimos anos, o "nacionalismo cristão" se tornou um movimento político nos Estados Unidos, defendendo a ideia de que o país é fundamentalmente cristão e que o governo deve preservar essa identidade, um pensamento com raízes históricas na doutrina Destino Manifesto. Esta doutrina é uma crença histórica dos EUA de que era o destino providencial e divino do país expandir-se territorialmente pelo continente norte-americano. O nacionalismo cristão se destacou ainda mais com a eleição de Donald Trump, atraindo muitos evangélicos brancos e misturando política com religião. (Baptist News)


Novo nacionalismo religioso surge em Israel:

Um novo nacionalismo religioso de extrema-direita está emergindo em Israel, buscando reforçar o apoio às políticas anti-árabes do país, incluindo propostas de alterações nas leis de cidadania israelense. Paralelamente, nos Estados Unidos, movimentos sionistas estão tentando marginalizar judeus americanos que criticam as políticas israelenses, favorecendo os sionistas cristãos que apoiam a existência de um Estado judeu. (Informed Comment)


Como o nacionalismo cristão está contribuindo para jovens americanos evitem a igreja:

Em seu blog Friendly Atheist, o ativista e escritor americano Hemant Mehta analisou os resultados de pesquisas do Grupo Barna, empresa de pesquisa cristã, realizadas em 2015 e 2022, que mostraram um aumento de jovens cristãos com dificuldade de encontrar líderes pastorais. Mehta atribui esse fenômeno à influência do nacionalismo cristão de extrema-direita e ao movimento MAGA (Make America Great Again), argumentando que as posições políticas e sociais conservadoras das igrejas estão em desacordo com as crenças de muitos jovens cristãos, levando a uma diminuição do interesse em se tornar pastor em um ambiente que parece divergir de suas próprias perspectivas. (Alternet)


Mudança no cenário do voto evangélico entre gerações mais novas:

O papel dos eleitores evangélicos e cristãos na política americana está passando por mudanças significativas, com uma diminuição notável do voto religioso, especialmente entre as gerações mais jovens. Hoje, os eleitores evangélicos se baseiam não apenas na política e cultura, mas também em profecias bíblicas para escolher candidatos adequados. (Washington Times)


Líderes evangélicos condenam DeSantis por politizar as execuções estatais:

As aspirações presidenciais do governador Ron DeSantis na Flórida têm afetado particularmente os evangélicos que se opõem à pena de morte no estado. Maria DeLiberato, diretora executiva da Floridians for Alternatives to the Death Penalty, destacou como a política de DeSantis de facilitar as condenações à pena de morte, incluindo a eliminação dos veredictos unânimes do júri em casos capitais, tem impactado negativamente os esforços dos evangélicos e ativistas que buscam abolir a pena de morte. Além disso, Agustin Quiles, fundador do Mission Talk, um grupo evangélico latino de justiça social, ressaltou como o fato de muitos condenados no corredor da morte serem pobres e não terem representação adequada ressoa com os valores evangélicos de compaixão pelos menos favorecidos. Esses desafios tornam a luta contra a pena de morte na Flórida uma questão importante para os evangélicos e ativistas que compartilham essas preocupações. (Baptist News)


Pesquisa sugere que pensar em Deus torna as pessoas mais propensas a confiar nas recomendações da IA:

Uma pesquisa da Duke University revelou que as pessoas tendem a confiar mais nas recomendações da Inteligência Artificial (IA) quando pensam em Deus. O estudo mostrou que pensar ativamente em Deus promove a aceitação das recomendações da IA em diversas situações, incluindo escolha de filmes, produtos financeiros, tratamentos dentários e parceiros românticos. Isso ocorre porque as pessoas associam Deus a uma sensação de poder, vastidão e admiração, o que provoca uma sensação de pequenez e falibilidade, tornando-as mais abertas às recomendações baseadas em IA. Isso pode ter implicações significativas para empresas que utilizam IA em suas operações e desejam alcançar mercados religiosos. (Duke University)


Nova-iorquinos observam o fechamento de faculdades evangélicas:

O fechamento da Alliance University e do The King's College, duas faculdades evangélicas filiadas ao Conselho de Faculdades e Universidades Cristãs (CCCU), deixa Nova York sem instituições cristãs filiadas ao CCCU. Ambas as instituições enfrentaram graves problemas financeiros e perderam o credenciamento, levando ao fechamento ou suspensão das operações educacionais. Isso se soma ao fechamento de pelo menos 18 faculdades e universidades evangélicas desde o início da pandemia. Os ex-alunos dessas instituições estão refletindo sobre o impacto de suas escolas na cidade e suas próprias vidas, muitos dos quais optaram por permanecer em Nova York após a formatura e contribuíram para a comunidade local. O fechamento delas deixa um vazio na educação cristã para os evangélicos nova-iorquinos. (Christianity Post)