Zanin terá auxiliar especialista em liberdade religiosa no STF, e outras notícias nacionais

Zanin terá auxiliar especialista em liberdade religiosa no STF, e outras notícias nacionais
Lula cumprimenta Cristiano Zanin durante posse no STF. Créditos: Crédito: ANDRE VIOLATTI/ESTADÃO

Zanin terá auxiliar especialista em liberdade religiosa no STF:

Zanin terá um especialista em liberdade religiosa atuando como juiz auxiliar em seu gabinete, conta a coluna Painel. Thiago Massao Cortizo Teraoka, que atuava na vara de Mogi das Cruzes (SP), foi liberado na quarta-feira pelo Órgão Especial do TJ-SP. Sua tese de doutorado na USP, intitulada “A Liberdade Religiosa no Direito Constitucional Brasileiro”, de 2010, é citada em vários trabalhos acadêmicos sobre o tema. (Fonte: Folha)


‘Estamos preparados para barrar questões que nos ofendam’, diz presidente da Frente Parlamentar Evangélica:

Silas Câmara (Republicanos-AM), o novo presidente da Frente Parlamentar Evangélica, reitera a oposição da bancada ao governo Lula. Ele afirma que o governo não atrapalhou a ampliação da imunidade tributária às igrejas, prevista na reforma, mas também não se articulou para consolidá-la, sendo resultado de negociação dos deputados. Câmara enfatiza que o diálogo é uma possibilidade, mas a bancada está preparada para enfrentar questões que violem seus princípios. (Fonte: O Globo)


Governo Lula continuará enfrentando dificuldades de relacionamento com a Frente Parlamentar Evangélica:

O governo Lula (PT) continuará enfrentando dificuldades de relacionamento com deputados federais da Frente Parlamentar Evangélica, mesmo com a mudança de liderança. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), considerado um dos líderes importantes do grupo, afirmou que a saída de Eli Borges (PL-TO) da presidência não abrirá espaço para interlocução com o executivo petista. Segundo ele, a Frente Evangélica é ideológica e não partidária, e não abrirá mão de seus valores, como oposição a pautas como flexibilização do aborto, linguagem neutra, ideologia de gênero e sexualização no ambiente escolar. O segmento evangélico e o governo Lula são vistos como incompatíveis, sem chance de aproximação enquanto a esquerda não fizer autocrítica em relação a casos de corrupção e afrontas aos valores cristãos. (Fonte: Diário do Poder)


Debate racial entre evangélicos:

O racismo se tornou uma pauta imprescindível para as igrejas evangélicas após o assassinato de George Floyd em maio de 2020, levando a um dilema para igrejas majoritariamente brancas e periféricas de maioria negra. Ser "conservador e antirracista" tornou-se uma bandeira, mas o desafio é evitar que movimentos sociais negros, como o Black Lives Matter ou a Coalizão Negra, penetrem as igrejas com suas agendas progressistas, consideradas "anticristãs". Valorizar a negritude é importante, mas não torna automaticamente as igrejas e seus frequentadores antirracistas. O antirracismo exige o enfrentamento das estruturas racistas e o reconhecimento das diversas dimensões em que ele opera, não podendo coexistir com crenças que demonizam religiões de matriz africana ou as consideram inferiores ao cristianismo. Conservadores têm estratégias de abordagem e sabotagem para evitar a discussão genuína do tema. A Teologia Negra tem sido importante, e a luta contra o racismo nas igrejas é mais extensa do que muitos reconhecem. (Fonte: Intercept Brasil)

O conservadorismo dentro das igrejas evangélicas brasileiras está em crescimento, e há uma disputa sobre quem tem legitimidade para falar sobre racismo e negritude dentro do campo protestante. O movimento negro evangélico tem uma longa história de luta e conquistas, mas suas contribuições têm sido invisibilizadas e silenciadas pelas lideranças brancas evangélicas. A ala conservadora negra muitas vezes está vinculada a um grupo teológico branco que tenta deslegitimar iniciativas e discussões teológicas a partir da ótica da experiência dos negros. Essas instituições brancas e conservadoras querem se colocar como a única voz e autoridade quando se trata da discussão racial dentro das igrejas. (Fonte: Folha)


Pastor Silas Malafaia responde questionamento sobre o financiamento da Marcha para Jesus:

O pastor Silas Malafaia usou as redes sociais para atacar a vereadora Teresa Bergher, do Cidadania-RJ, após ela afirmar que o patrocínio da "Marcha para Jesus" está 25% maior que no ano anterior. A vereadora questionou o financiamento público de um evento religioso em um Estado laico, alegando que a prefeitura do Rio de Janeiro disponibilizou cerca de R$ 9,3 milhões até 2022. Malafaia rebateu chamando-a de "judia preconceituosa" e defendeu a marcha como patrimônio cultural e imaterial do Rio, mencionando a ausência de reclamações da vereadora sobre verbas para outros eventos, como a parada gay. (Fonte: Diário do Centro do Mundo)


Participação do cantor evangélico Samuel Messias no programa Encontro repercute na internet:

Na manhã desta segunda-feira (31), o cantor e pastor evangélico Samuel Messias causou polêmica em sua participação no programa Encontro, apresentado por Patrícia Poeta. O programa foi acusado de "doutrinação cristã" devido à frequente presença de cantores evangélicos, enquanto outras religiões não têm o mesmo espaço na atração. Samuel Messias é conhecido por seus sucessos na música gospel e por compartilhar sua vida profissional e momentos de louvor na igreja em suas redes sociais, onde possui uma grande quantidade de seguidores. (Fonte: Contigo)


Instalação da primeira Frente Parlamentar Evangélica da Assembleia Legislativa gaúcha:

Será instalada neste mês a primeira Frente Parlamentar Evangélica da Assembleia Legislativa gaúcha, proposta pelo deputado Airton Lima (Podemos). Com o objetivo de reunir lideranças e parlamentares evangélicos, a frente busca representatividade para defender valores compartilhados pela população evangélica em políticas públicas, programas governamentais e questões sociais em pauta. (Fonte: Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul)